Repórter da Jovem Pan nega choro ao falar de Bolsonaro e choca com verdadeiro motivo
Jornalista foi alvo de críticas e piadas após entrada ao vivo
Publicado em 04/05/2023 às 13:43,
atualizado em 04/05/2023 às 13:52
A repórter da Jovem Pan, Katiuscia Sotomayor, negou que tenha chorado ou se emocionado ao repercutir a notícia da operação da Polícia Federal na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida na quarta-feira (3). Ao F5, ela explicou que naquele momento estava com dor.
"Eu não chorei nem estava prestes a chorar. Estou me recuperando de um machucado e não percebi que não estava conseguindo disfarçar a dor", disse ela, que estaria tratando uma lesão no cotovelo.
Katiuscia Sotomayor participava da cobertura sobre a operação e fazia uma entrada no programa Morning Show, quando citou tweets do presidente Lula (PT) e da primeira-dama, Janja: "A gente amanheceu com um tuíte do presidente Lula falando 'bom dia e boa quarta-feira' e, na sequência, a primeira-dama, Janja, também postou 'bom dia'", quando reagiu com expressão parecendo choro, levando os internautas a reagirem com piadas e críticas.
"Eu entrei dez vezes ao vivo atualizando essa pauta. Estava super dedicada e correndo", disse a jornalista, lamentando as críticas.
Veja o momento:
gustavocanalhao
Bolsonaro chora na Jovem Pan
Já o ex-presidente Jair Bolsonaro de fato chorou enquanto falava com o programa Pânico. Na entrevista, ele admitiu, mais uma vez, que não tomou a vacina contra a Covid-19. “Acharam o cartão de vacina da minha esposa Michelle”, relatou o ex-presidente, com a voz embargada. Ele fez uma pausa para retomar o relato.
Ontem, a PF prendeu o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e outros suspeitos na operação contra dados falsos de vacina. A operação foi autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, no inquérito contra milícias digitais.
De acordo com reportagem da Globo, houve fraude nos cartões de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos, pouco antes de viajarem para os EUA, no penúltimo dia de mandato, em 2022. Os dados foram retirados do SUS (Sistema Único de Saúde) poucos dias após a suposta fraude.