Longa história

Como Manoel Soares se tornou apresentador da Globo

O jornalista tem um currículo extenso na TV


Manoel Soares de roupas azuis e brancas posando no cenário do Encontro
Manoel Soares em clique recente no cenário do Encontro - Reprodução/Instagram

Quem vê Manoel Soares no comando do Encontro, na Globo, e do Papo de Segunda, no GNT, nem imagina tudo o que o jornalista enfrentou antes de brilhar na frente das câmeras. Baiano de Salvador, o famoso já morou nas ruas e ganhou sua primeira oportunidade na televisão quando uma equipe de reportagens foi entrevistá-lo embaixo de um viaduto.

O comunicador deixou a Bahia quando sua mãe, dona Ivanete, decidiu fugir com os quatro filhos para São Paulo, na intenção de se afastar do contexto violento em que vivia com o marido, que liderava a criminalidade na região. Porém, em 1997, vendo que o filho estava prestes a seguir o mesmo caminho do pai, ela o enviou para Porto Alegre, onde ele passou a morar com um tio e trabalhar em uma gráfica.

A vida de Manoel Soares virou de cabeça para baixo quando a empresa faliu e ele, sem querer voltar para casa, começou a fazer alguns bicos para se sustentar e ficou cerca de quatro meses em condição de rua. Foi nesse cenário que alguns profissionais da TVE (TV Educativa de Porto Alegre) lhe pediram uma entrevista sobre a semana da Consciência Negra e ele aproveitou a oportunidade para tentar uma vaga na emissora, conseguindo um emprego como faxineiro.

"Passou um pessoal da TV fazendo enquete, eu ajeitei a camisa e fui para as ideias com o repórter (...) Cheguei lá pedindo trabalho e me colocaram para ajudar na limpeza, foi assim que entrei na televisão", contou, em entrevista à coluna de Cristina Padiglione na Folha de S.Paulo. No canal, ele se dedicou a aprender algumas funções básicas nos bastidores e conseguiu subir de cargo, chegando à função de chefe de reportagens. Como apresentador, sua estreia foi em um quadro de hip hop.

A chegada de Manoel Soares à Globo

Manoel Soares sorrindo perto de telão do É de Casa
Reprodução/TV Globo

As portas da Globo se abriram para Manoel Soares quando ele conheceu Aline Urbim, na época funcionária da RBS TV (afiliada da TV Globo em Porto Alegre). O jornalista disse que o canal precisava de alguém que soubesse retratar as vivências periféricas, até que foi convidado para cobrir o Fórum Mundial como repórter.

Depois, contratado pela emissora, ele emplacou reportagens em programas nacionais, como Profissão Repórter e Jornal Nacional. "Estava lá há uns 15 anos, salário de afiliada, né? Não era um brilho. Cheguei para a nega [Dinorá Rodrigues, mulher de Soares] e falei assim: 'Vamos fazer uma franquia de pão de queijo, que acho que o nosso futuro está no pão de queijo. Precisava de uma grana inicial, que seria a rescisão", lembrou, em participação no PodPah.

Sabendo das intenções de demissão que seu funcionário tinha, um chefe da RBS ofereceu oportunidades para que ele fizesse entradas ao vivo em programas da Globo, como o Encontro. Foi em um desses links que o comunicador decidiu conduzir a matéria com uma espontaneidade que não era comum, provocando risadas no estúdio. A falta de seriedade, porém, surtiu efeito contrário e ele foi convidado por Fátima Bernardes para integrar o elenco fixo do matinal.

De 2017 para cá, o baiano foi transferido para o É de Casa e assumiu de vez o cargo de apresentador com a saída de André Marques, que migrou para o The Voice Kids. Já em julho de 2022, Manoel Soares passou a dividir o palco do Encontro com Patrícia Poeta e, recentemente, foi escalado para substituir Fábio Porchat no Papo de Segunda.

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