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Marcius Melhem reafirma inocência e detalha plano da acusação: "Tudo foi consensual"

Ex-diretor da Globo explica plano da acusação


Marcius Melhem e Roberto Cabrini em entrevista
Melhem deu entrevista à Cabrini - Foto: Reprodução/Record TV
Por Redação NT

Publicado em 19/12/2022 às 07:54,
atualizado em 19/12/2022 às 10:21

Marcius Melhem ainda luta para provar sua inocência depois de ter sido acusado por Dani Calabresa e outras oito mulheres que eram suas subordinadas por assédio sexual e moral. "Tudo foi consensual", reforçou ele em entrevista à Roberto Cabrini na noite de domingo (18).

Segundo o ex-diretor de Humor da Globo, tudo foi uma "junção de vinganças" e diferente do que está nos autos dos processos, todas as oito mulheres se conheciam.

"É óbvio que essas mulheres se conheciam. Eram do mesmo núcleo... Vamos falar em tese: eu e você trabalhamos juntos e queremos denunciar o chefe. Nós falamos no WhatsApp durante um ano. Nós combinamos versões. Elas [queriam] estabelecer um padrão sobre mim. Ficou claro que elas tinham combinação."

Marcius Melhem

As acusações sobre Marcius Melhem

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Melhem admitiu que conhece as oito mulheres acusadoras. "Elas trabalhavam comigo. Não tenha dúvida [que se beneficiaram com as denúncias]. O que posso dizer é que é uma junção de vinganças", emendou.

Há dois anos, Melhem havia concedido uma entrevista à Cabrini porque não sabia quem estava lhe acusando. Por conta disso, processou Dani Calabresa e sua advogada. Posteriormente, disse ter acesso a mais de 1200 páginas do processo para conversar com o acusado.

O que mais pegou, segundo Melhem, é que Dani foi contrariada profissionalmente, no projeto do programa Fora de Hora. "Quando eu queria que ela apresentasse ao lado do Paulo Vieira, mas ela queria fazer com um amigo, o Bento Ribeiro", recordou.

Marcius também disse que Dani e ele eram muito próximos. "Dani em nenhum momento estava agindo como uma pessoa que estava reagindo para sair de uma saia justa. Ela buscava uma proximidade. Me chamava para viajar. Não era uma relação de chefe", seguiu.

Segundo ele, ainda, cinco das oito mulheres que o acusam foram solidárias a ele em dezembro de 2019, data da primeira acusação pública de Dani Calabresa em um jornal, mas depois passaram a acusá-lo. Uma delas teria ficado irada porque estava apaixonada, mas não foi correspondida.

A nova testemunha segundo Marcius Melhem

A matéria ainda trouxe à tona uma nova testemunha de Melhem, uma amiga de Calabresa. O humorista alegou que essa pessoa não foi chamada por Calabresa porque ela queria escondê-la, pois os três se relacionaram na festa que teria motivado a denúncia de abuso.

Um mês depois, Melhem relatou que se encontrou com a suposta vítima. "Como ela voltaria a me encontrar se assediei a melhor amiga dela?", refletiu.

"Tudo o que aconteceu na festa foi consensual. Nos relacionamos nessa festa, eu, Dani e uma amiga de Dani. (Trocamos) beijos e saímos felizes. Continuamos nos falando no dia seguinte, semana seguinte, meses seguintes."

Para ex-diretor da Globo, a narrativa de Calabresa e das outras mulheres se enfraqueceram. À Cabrini, a defesa respondeu: "As denúncias são respaldadas por depoimentos e provas sólidas. Intimidar as vítimas e tentar desqualificá-las é, infelizmente, uma estratégia comum de acusados de assédio".

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