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Lula alfineta "saudade" de 2006 de William Bonner: "Quem diria"

Ex-presidente não perdeu a chance de ironizar jornalista


William Bonner e Lula
William Bonner e Lula - Foto: Montagem/Reprodução

Nesta quarta-feira (27), o ex-presidente Lula usou as redes sociais para ironizar uma fala de William Bonner durante entrevista ao Conversa com Bial, exibida na madrugada de hoje. No talk show de Pedro Bial, o âncora do Jornal Nacional relembrou a caravana que fez em 2006, e um dos momentos citados foi quando a equipe do programa chegou a Juazeiro do Norte, no Ceará. "De tudo que eu já vi, foi algo que me emocionei muito", disse ele, que na ocasião foi ovacionado pela população local.

Após grande repercussão, Lula usou o Twitter para alfinetar, já que era o presidente do país na época. "Quem diria que até o Bonner tinha saudade?", disse ele, ainda usando uma notícia que detalha como era a economia brasileira no período em questão. Vale lembrar que Lula sempre foi crítico à emissora líder, especialmente na questão do jornalismo.

Ainda na entrevista, Bonner disse que dificilmente aconteceria outra Caravana do JN. “Teriam grupos para hostilizar por ver uma simples câmera de televisão. Poderíamos ser todos agredidos”, apontou.

Lula alfineta \"saudade\" de 2006 de William Bonner: \"Quem diria\"

William Bonner fala do momento atual no jornalismo

No Conversa com Bial, entre vários assuntos abordados, foi dado destaque ao momento difícil em que os jornalistas estão passando, sendo hostilizados constantemente por apoiadores de políticos. 

Por ser o principal jornalista do Brasil, William Bonner reconhece que a melhor maneira de se proteger é ficando o máximo possível em casa. “Eu tenho consciência que sou um símbolo. O que pra nós foi o Cid Moreira, nosso querido Cid Moreira, eu sou hoje pra alguns tantos milhões de brasileiros”, começou. “Eu sou o JN pra essas pessoas. E se eu sou o JN, eu sou o jornalismo da Globo. Eu sou a Globo, eu sou o jornalismo, eu sou a mídia, eu simbolizo muitas coisas pra muitas pessoas que não me conhecem”, continuou.

“A polarização chegou a um ponto em que minha presença em determinados locais públicos era motivadora de tensões. Quando eu percebi isso, percebi isso de maneira ruim, dentro de farmácia. Fui agredido verbalmente, insultado, desafiado”, explicou.

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