Fátima Bernardes defende jornalista em caso de CPMI e reclama de machismo
Apresentadora chamou acusação de "absurda"
Publicado em 12/02/2020 às 13:10
Fátima Bernardes saiu em defesa da jornalista da Folha de S. Paulo, Patrícia Campos Mello, que foi acusada durante a CPMI das Fakes News de ter proposto favores sexuais para obter informações para produção de uma reportagem do jornal. A apresentadora do Encontro classificou a situação como “absurda”.
A comunicadora iniciou a atração mostrando o nuvem de palavras para saber quais eram os temas mais comentados nas redes sociais e apareceu Folha e CPMI. Fátima apontou o caso como uma situação de machismo.
“Hans River do Rio Nascimento [ex-funcionário de uma agência de marketing digital] acusou uma repórter da Folha de S.Paulo de ter se insinuado sexualmente para ele, em troca de informações. A Folha rebateu as acusações e publicou documentos que comprovam a correção das reportagens e da conduta da jornalista", explicou a apresentadora.
"Hans River pode ser indiciado por mentir à CPMI, crime com pena de 2 a 4 anos de prisão", disparou Fátima, que logo em seguida deu sua opinião. "É muito curioso, porque se fosse um homem sendo o repórter dessa matéria, dessa entrevista, ele não usaria esse tipo de argumento”, afirmou.
Fátima Bernardes chama acusação de absurda
Patrícia Campos foi uma das autoras da reportagem que denunciava o uso de nomes e CPFs para permitir que disparos de mensagens fossem feitas durante as eleições de 2018.
Hans foi chamado para explicar o episódio e deu uma versão considerada mentirosa pela Folha de S. Paulo. “A pessoa querer um determinado tipo de matéria a troco de sexo, que não era a minha intenção, que a minha intenção era ser ouvido a respeito do meu livro, entendeu?”, declarou o homem.
Fátima então explicou que muitos jornalistas saíram em defesa de Patrícia. “Então, muitos jornalistas, homens e mulheres, estão se manifestando em apoio e solidariedade à repórter da Folha por essa acusação absurda”, concluiu.