Embate

Fátima Bernardes confronta major no caso Paraisópolis e é elogiada na web

Apresentadora voltou a falar da morte de nove jovens na favela de SP durante o Encontro


Fátima Bernardes
Fátima Bernardes conversou com major da PM - Foto: Reprodução/Globo

Na manhã desta terça-feira (03), o Encontro repercutiu a morte de nove jovens no baile funk que aconteceu na favela de Paraisópolis, em São Paulo. Fátima Bernardes escutou a versão da major Cibele Marsolla, porta-voz da Polícia Militar, sobre o episódio e sua postura recebeu elogios pelas redes sociais.

Por telefone, a policial relatou que os profissionais de segurança pública agiram com o objetivo de prevenir e que, quando o baile é formado, não existe ação da PM. A major ainda contou que os policiais envolvidos foram atacados primeiros e apenas se defenderam.

“A senhora disse que é uma ação preventiva e que nesse caso foi reativa, já que havia um ataque de traficantes à polícia”, declarou Fátima. "Não seria o caso de avaliar se seria mais interessante correr atrás de duas pessoas ou enfrentar aquela multidão toda, para risco até dos próprios policiais? Recuar não teria sido mais razoável naquele momento?”, perguntou a apresentadora.

Marsolla contou que os policiais tomaram essa decisão e não foram para o confronto ao perceber o tanto de pessoas que tinham no baile. Porém, a jornalista lembrou a major que existem registros de moradores que supostamente comprovavam a violência da PM. Neste momento, a produção do Encontro exibiu as imagens e a porta-voz afirmou que os vídeos podem ser de outro momento.

“Major, nós temos imagens de policiais batendo em pessoas em um beco! Não é um trabalho de prevenção”, disparou Fátima. “Tem mãe que identificou o filho ali que está enterrado hoje”, acrescentou.

Fátima se manteve firme

Apesar da apresentadora escutar toda a versão da major, ela não se calou e continuou opinando sobre o assunto.

“A senhora diz que tem um trabalho de prevenção, mas eles acontecem e continuam acontecendo. É questão de se preparar, não adianta dizer que é ilegal porque eles acontecem. A gente precisa garantir que eles aconteçam com segurança para policiais e as pessoas. Ninguém sai ganhando em uma situação como essa”, disparou.

Vale destacar que Fátima já havia conversado com o Presidente da União de Moradores de Paraisópolis na última segunda (02).

Confira a repercussão:

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