As diferenças do "The Voice" pelo mundo em comparação com a versão da Globo
O reality show é sucesso em todo mundo
Publicado em 24/07/2019 às 05:23
O “The Voice Brasil” volta no próximo dia 30 de julho e trará novidades, como a saída de Carlinhos Brown para chegada da cantora Iza e a oportunidade dos técnicos de escolherem 16 artistas e não mais 12, como ocorreu até a sétima temporada. Só que, apesar de ser um formato comprado, da Endemol, a versão nacional tem diferenças sobre internacionais.
O número de escolhidos por equipe varia por país. Em Portugal, os técnicos podem virar a cadeira para 16 cantores, levando-os para batalhas, assim como acontecerá no Brasil em 2019. Nos Estados Unidos, os mentores podem escolher 12 candidatos, enquanto na versão no Reino Unido não ultrapassa os 10 artistas.
A decisão da dinâmica acontece conforme o tempo de arte de cada país e calendário da temporada. Mesmo que o formato seja comprado pelas emissoras, há liberdade para que ocorram adaptações nas localidades em que o “The Voice” é exibido.
A versão das “Batalhas” também tem suas peculiaridades em cada nação. No Brasil, os técnicos escolhem dois cantores dos seus times e fazem eles competirem entre si. Dos 16, apenas oito continuam para a fase seguinte. Nos Estados Unidos, os treinadores precisam preparar suas equipes para duas batalhas, já que o nocaute foi retirado do programa.
Os “Nocautes” também não fazem parte da versão brasileira, contudo, os ingleses acompanham atentamente essa fase no “The Voice UK”. Em Portugal, os mentores pulam das “Batalhas para o “Tira-Tema”.
Os técnicos portugueses se enfrentam apenas na final, ou seja, os quatro jurados são representados por um cantor na grande decisão, assim como acontece no Brasil. Já os Estados Unidos, Holanda, Reino Unido, França e boa parte dos países nórdicos fazem com que os treinadores coloquem suas equipes para se enfrentarem na versão ao vivo.
Aliás, nas apresentações ao vivo, existem as principais diferenças. A votação no Brasil acontece em tempo real e os telespectadores têm um período curto para escolher seu candidato predileto. Tiago Leifert, o apresentador do “The Voice Brasil”, anuncia os eliminados na mesma noite em que os cantores se apresentam.
Na Holanda, país de origem do programa, os artistas cantam num dia e a eliminação acontece em outra data. É assim também nos Estados Unidos. A parte ao vivo nesses países não foge do estilo da versão “Idol” e “The X Factor”.
O comando varia em cada versão. Em Portugal, há dois apresentadores: Catarina Furtado e Vasco Palmeirim. No Brasil, é Tiago Leifert que apresenta o "The Voice". No Reino Unido, Emma Willis é quem cuida da atração, mas a versão UK já contou com dois apresentadores nas duas primeiras temporadas. Nos Estados Unidos, Carson Daly está no programa desde a primeira temporada.
Há outras diferenças e semelhanças entre os “The Voice” em todo planeta. Porém, como não é possível os brasileiros acompanharem todas as versões espalhadas pelo mundo, nada melhor do que conhecer a dinâmica da versão nacional.
Formato
O programa terá, ao todo, 20 episódios. Caso não aconteça nenhuma alteração ao longo da disputa entre os cantores, a oitava temporada terá dois episódios a menos do que a edição anterior.
A primeira parte será da “Audições as Cegas”. De costas, os técnicos escutam a voz de candidatos. Se gostarem, viram suas cadeiras para assistir ao show. Se mais de um técnico se virar, o participante escolhe quem quer como técnico. O botão de bloqueio continua.
A segunda versão é “Batalhas”. Os participantes se apresentam em uma batalha contra um dos colegas de time. Após o show, o técnico do time escolhe um. O outro fica disponível para ser pego pelos demais times, ou deixa o programa.
A “Rodada de Fogo” permite que os técnicos escolham quatro candidatos dos seus times e passem direto para a próxima fase. Os demais concorrentes vão ter que disputar entre si as últimas vagas para os shows ao vivo.
A última fase os competidores se enfrentam entre suas equipes e os melhores de cada time vão para grande decisão. No último programa, os quatro cantores são escolhidos pelo público. O prêmio final é de R$ 500 mil e um contrato com a Universal Music.