Pérola Faria despista sobre namoro no "Dancing Brasil": "tá todo mundo se conhecendo melhor"
Atriz é favorita a vencer a quarta temporada do reality de Xuxa
Publicado em 21/11/2018 às 06:00
Para a atriz Pérola Faria, sua participação no reality show comandado por Xuxa Meneghel, o "Dancing Brasil", a fez deixar de ser tímida, introvertida e retraída. Em conversa exclusiva com o NaTelinha, Pérola classifica a experiência na competição de dança como "transformadora".
"Eu mudei muitas coisas em mim. Porque eu descobri uma nova Pérola. Estou muito mais confiante e eu me conheço melhor. Eu consigo saber os meus pontos fortes e pontos fracos. Trabalhar em cima dos pontos fracos é um desafio de muito auto conhecimento. É uma experiência transformadora. Eu acho que entrei uma e tô outra. Entrei tímida, introvertida, retraída e com medo e preocupação de agradar os outros. Hoje, descobri quem eu sou e como eu sou", explicou a atriz.
Segundo Pérola Faria, sua maior dificuldade dentro do programa da Record TV foi conseguir controlar seu emocional, já que aguardava um embaraço na questão física.
No programa a gente convive muito. Eu falo que vejo mais o Fernando que minha mãe
Pérola Faria
"A gente cansa, a mente cansa. A gente pensa que não vai dar conta ou quando os amigos chamam pra sair, ficamos tristes, e ao mesmo tempo, aumenta a competição e o individualismo. O que me abala muito também, porque quero ser amiga de todo mundo, sempre. Quero trabalhar em grupo e eu gosto de trabalhar em grupo. E quando eu vejo que não é bem assim, cada um por si, eu fico meio abalada emocionalmente também", revelou ela, que teve seu último trabalho na TV interpretando a descolada Brenda em "Apocalipse".
Ao site, a atriz contou que abriu mão de tudo em sua rotina para focar integralmente no "Dancing Brasil". Ainda de acordo com Pérola, ela tem a sensação de viver 24 horas em função do reality de dança. "Chego a sonhar e acordo esticando a perna e fazendo o braço da coreografia", completou.
Envolta em rumores de uma aproximação, além dos palcos, com seu professor de dança, o bailarino Fernando Perroti, ela foi questionada se estaria conhecendo melhor seu parceiro, mas despistou: "eu acho que tá todo mundo se conhecendo melhor. Porque na medida que a gente vai convivendo mais, a gente vai conhecendo melhor a outra pessoa. Eu vejo que todos os participantes estão cada vez mais unidos com seus professores. Inclusive eu falo que tá todo mundo meio parecido. Hoje em dia, eu vejo e falo: 'as duplas combinam muito'. A convivência faz com que isso aconteça. Isso ajuda muito na hora da apresentação".
"Eu e Fernando, a gente se deu super bem de primeira. Eu não sei exatamente como funciona o critério de escalação dos professores com alunos. Mas eu imagino que eles também estudem o perfil de cada um e meio que façam essa ligação de pessoas, que têm coisas em comum e que poderiam dar certo como dupla. Foi exatamente o que aconteceu. Eles acertaram. A gente se dá super bem. No programa a gente convive muito. Eu falo que vejo mais o Fernando que minha mãe. Hoje em dia, eu falo tudo da minha vida. Porque como é um desafio muito psicológico, a gente precisa conversar e saber como o outro tá, psicologicamente. Essa cumplicidade vai crescendo ao longo do programa mesmo", explicou Pérola Faria.
Sobre ser discreta com seus relacionamentos, ela nega e esclarece que durante sua carreira sempre "namorava assumido e nunca foi namoro escondido", como consequência da exposição do seu trabalho.
As críticas vindas de Fernanda Chamma, Jaime Arôxa e Paulo Goulart Filho, jurados do "Dancing Brasil", de acordo com a atriz, não a deixa chateada, e justifica: "o nosso objetivo é mostrar um resultado pra eles mesmo. Claro, que seja um dança linda que todo mundo ame. Mas eu acho que a gente tem que seguir o que eles falam porque esse é o objetivo do programa. Mostrar um bom resultado pra eles para que a gente consiga uma boa nota".
Por fim, sobre seu favoritismo na quarta temporada do reality de dança, Peróla Faria se diz surpreendida "porque a gente vê a evolução de todo mundo. É muito difícil a gente acreditar nisso e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade assumir".