Brigadeirão envenenado: namorada é suspeita pela morte de empresário no Rio
Polícia acredita que o brigadeirão foi envenenado
Publicado em 30/05/2024 às 18:45
As investigações sobre a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond tomaram um rumo sinistro, com indícios de que ele pode ter sido morto com um brigadeirão envenenado. A principal suspeita do crime, sua namorada Júlia Andrade Cathermol Pimenta, está atualmente foragida. Nesta quinta-feira (30), no feriado, a polícia deu as primeiras declarações a respeito das investigações.
Segundo o boletim de ocorrência, o corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em seu apartamento no bairro Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, em estado avançado de decomposição. O laudo da necrópsia não conseguiu determinar a causa da morte, mas revelou a presença de uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo da vítima, o que fez com que a polícia suspeitasse da situação.
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As últimas imagens registradas do empresário, capturadas pela câmera de segurança do elevador do prédio, mostram-no no dia 17 de maio, carregando um prato enquanto Júlia oferece uma cerveja e os dois se beijam. A polícia acredita que o prato segurado por Luiz poderia já conter o brigadeirão envenenado, foi o que informou o delegado responsável pelo caso em entrevista à imprensa.
Na cena do crime, foi encontrado um analgésico forte. Investigações revelaram que, nove dias antes, Júlia comprou um medicamento de uso controlado em uma farmácia. As autoridades também suspeitam que Júlia conviveu com o corpo de Luiz durante todo o fim de semana. Suyane Breschak, amiga de Júlia, foi presa sob suspeita de participação no crime e de ter recebido bens da vítima.
A polícia continua a busca por Júlia Andrade Cathermol Pimenta e alerta o público a relatar qualquer informação relevante sobre seu paradeiro. Ela fugiu pouco depois do corpo ser localizado e ninguém da família sabe onde ela está. Uma pessoa foi presa como cúmplice da mulher.