Jinn

Primeira série árabe da Netflix deixa população da Jordânia furiosa

Segundo o povo do país, série promove a "indecência"


Elenco de Jinn
"Jinn": a primeira série em árabe da Netflix - Divulgação

Um estado de ira e raiva atingiu a população da Jordânia poucas horas depois da exibição do primeiro episódio da série "Jinn", na semana passada.

As alegações é de que o produto contém "cenas inapropriadas". "Jinn" é a primeira produção em língua árabe da Netflix, que trata sobre um grupo de adolescentes que descobrem um fantasma maligno chamado Jinn em árabe, na antiga cidade de Petra.

Ao longo de seis episódios, o enredo gira em torno de suas reações e da maneira com que lidam o que encontram.

Desde que estreou no streaming, foi acusada de promover a "indecência", já que muitas cenas incluíam maldições locais, segundo o jornal egípcio (mas de língua inglesa) Daily News.

Muitos moradores pediram interrupção da série nas redes sociais, o que levou Procurador Geral de Amã a intervir e instruir a unidade de cibercriminalidade do Departamento de Segurança Pública da Jordânia e tomar as medidas necessárias para parar de transmitir "Jinn".

"A série tem cenas impróprias, não é usual na Jordânia, e não se encaixa com nossas tradições e costumes da sociedade", disse Hussein Al-Khatib, chefe do Sindicato dos Artistas da Jordânia.

A entidade responsável pelo licenciamento de empresas de cinema no país, a Royal Film Commission, disse que a série foi lançada por uma plataforma global e portanto, não está sujeita à censura do país.

A Netflix utilizou o Twitter para pedir que os internautas da Jordânia parem de insultar os atores da série. "Temos nos concentrado nos valores de diversidade e inclusão. Declaramos que não toleramos nenhuma dessas ações e palavras contra o casting", disse.

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