COP 30: cinco novelas que trataram do meio ambiente
Produções abordaram preservação, uso da terra e impactos de grandes obras no país
Publicado em 15/11/2025 às 20:02
O Brasil recebe a COP 30 na região amazônica com a presença de lideranças internacionais reunidas para discutir temas ambientais. Ao longo das últimas décadas, novelas brasileiras incorporaram esses debates em tramas que exploraram preservação de biomas, conflitos sobre uso da terra e efeitos de empreendimentos sobre comunidades. Cinco produções marcaram esse percurso.
Confira:
Pantanal

A trama ambientou sua narrativa no bioma pantaneiro. A história tratou de preservação ambiental, disputa por terras, impactos da ação humana sobre fauna e flora e conflitos agrários. A região funcionou como estrutura central do enredo e determinou a lógica dos acontecimentos.
Renascer

A novela situou sua trama no sul da Bahia, com foco na produção de cacau. A novela destacou a relação entre personagens e a terra, práticas de manejo, doenças agrícolas e contrastes entre preservação e exploração. O uso do solo influenciou diretamente os conflitos e a organização social local.
O Espigão

A produção abordou o embate entre preservação e especulação imobiliária. A narrativa acompanhou a tentativa de transformar uma área litorânea preservada em empreendimento urbano, evidenciando pressões econômicas, disputa por terras e resistência de moradores diante da possibilidade de destruição de ecossistemas.
Araguaia

A novela utilizou o meio ambiente como base ao ambientar a história às margens do rio Araguaia, no Cerrado. A trama mostrou a importância do rio para a região, conflitos ligados ao uso da terra e efeitos de atividades econômicas no ecossistema. Também registrou elementos culturais e espirituais que moldam a relação das comunidades com o ambiente natural.
Fogo sobre Terra

A produção tratou dos impactos da construção de uma usina hidrelétrica na cidade fictícia de Divinéia. O enredo apresentou o alagamento de terras, a destruição de áreas naturais e o deslocamento de moradores. A narrativa evidenciou divergências sobre o avanço da obra e acompanhou as consequências sociais e ambientais do empreendimento.