Gabriela completa 13 anos de estreia; entenda polêmica da novela com o Globoplay
Relembre a trama que fez sucesso em 2012 e conheça o impasse que acontece nos bastidores

Publicado em 18/06/2025 às 15:30,
atualizado em 18/06/2025 às 15:46
A segunda versão de Gabriela, com Juliana Paes no papel principal, estreou há exatos 13 anos, em 18 de junho de 2012. A novela de Walcyr Carrasco levou à TV uma nova adaptação do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado (1912-2001), que já havia feito sucesso na Globo em 1975.
A história é ambientada em Ilhéus, na Bahia, durante o apogeu do cacau, nos anos 1920. A cidade é comandada pelos coronéis conservadores, liderados por Ramiro Bastos (Antonio Fagundes), que resistem à chegada de novos tempos, representados por Mundinho Falcão (Mateus Solano).
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Paralelamente, Gabriela, uma retirante da seca, chega a Ilhéus à procura de emprego. Ela encontra ali a proteção do turco Nacib (Humberto Martins) e também o assédio de outros homens da cidade.
Vários tramas fizeram sucesso, como a do rústico Coronel Jesuíno (José Wilker), que usava o bordão “Deite que eu vou lhe usar” toda vez que queria fazer sexo com a esposa, a reprimida Sinhazinha (Maitê Proença). No decorrer da trama, ele mata a mulher e o amante ao flagrá-los na cama.
Outra personagem bastante lembrada, que rende memes até hoje, é Dona Dorotéia (Laura Cardoso). Veterana da sociedade baiana, ela julga todos os moradores da região em nome da moral e dos bons costumes, mas esconde um grande segredo: no passado, foi “quenga”.
Por que capítulos de Gabriela não estão na íntegra no Globoplay?
Gabriela é a única novela exibida pela Globo na década passada que não tem todos os capítulos disponíveis na íntegra no Globoplay. Atualmente, quem quiser assistir à trama de 2012 precisa recorrer às cenas soltas disponibilizadas na plataforma de streaming. Ao todo, a atração teve 77 capítulos.
Nos anos 1980, os direitos do livro Gabriela, Cravo e Canela foram vendidos para a Warner Bros. Isso porque, além das duas versões para a TV, o romance deu origem ao filme de 1983, dirigido por Bruno Barreto e também protagonizado por Sônia Braga – que já havia dado vida à personagem na novela de 1975.
Por conta do longa-metragem, a Warner segue sendo a detentora dos direitos do livro. Tanto que, em 2012, quando levou o remake ao ar, a Globo fez um acordo com a empresa norte-americana, que licenciou a obra para a emissora carioca, conforme aparecia nos créditos finais dos capítulos da trama.
Há 12 anos, o Globoplay ainda não existia, e o acordo firmado entre as empresas só permite que, hoje, a plataforma de streaming exiba cenas soltas da novela, e não os capítulos na íntegra, ao contrário do que acontece com todo o acervo da emissora referentes aos últimos anos.
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No ano passado, o NaTelinha entrou em contato com a assessoria de imprensa da Globo, que confirmou o impasse pelos direitos de exibição de Gabriela. Foi informado, ainda, que não há previsão para a primeira versão, de 1975, ser disponibilizada para os assinantes do Globoplay.