Icônica

Além de Terra e Paixão: 3 novelas em que Eliane Giardini roubou a cena

A atriz começou sua carreira nos folhetins em 1982


Eliane Giardini de camisa social bege, sorrindo, de cabelos soltos
Eliane Giardini com o visual da Agatha de Terra e Paixão - Fotos: TV Globo

Eliane Giardini entrou em Terra e Paixão na última semana, mas Agatha já está dominando a novela das nove. Emendando folhetins desde 1982, a atriz já roubou a cena em diversas outras tramas, como O Clone (2001), América (2005) e Avenida Brasil (2012).

Nos últimos capítulos da história de Walcyr Carrasco, a primeira esposa de Antônio (Tony Ramos) voltou a Nova Primavera após forjar a própria morte e passar 20 anos na cadeia sob uma acusação de assassinato. A partir daí, toda a ação principal da obra passou a girar em torno da personagem.

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Para se ter uma ideia da importância que Agatha vai adquirir em Terra e Paixão, seu nome aparece 28 vezes no resumo oficial da Globo relacionado aos episódios desta semana, que destacam não todas, mas as cenas mais relevantes da novela. Já Aline (Barbara Reis), a protagonista de fato, é mencionada apenas 10 vezes.

Confira outras tramas em que Eliane Giardini roubou a cena:

O Clone

Eliane Giardini caracterizada como a Nazira de O Clone

O Clone marcou a teledramaturgia brasileira em muitos quesitos. Uma das personagens mais icônicas da novela, Nazira (Eliane Giardini) era a irmã solteirona de Mohamed (Antonio Calloni) e Said (Dalton Vigh). Louca por um casamento, ela chamou a atenção do público com sua personalidade forte.

"O Clone é um xodó que eu tenho. Eu amei fazer a Nazira, me diverti muito e, mesmo após 20 anos, parece que foi ontem. O público mexe comigo, fala da personagem, é muito gratificante", disse Eliane Giardini em participação no Mais Você, em 2021, quando a história foi reprisada.

A atriz, que já disse que a personagem lhe abriu o mundo da comédia, ainda fez suas apostas sobre quais "ingredientes" a fizeram cativar os telespectadores: "Nazira guardava mágoas, queria muito se casar. A personagem começava ressentida, porém, o humor, o jeito fantasioso e a leveza cativaram o público".

Para completar, a mulçumana ainda eternizou frases que utilizava para reclamar do tratamento que recebia em casa. "Tratada como um camelo" e "pisada como um tapetinho" eram duas das expressões que ela inventou para relatar seu convívio com os irmãos.

América

Murilo Rosa e Eliane Giardini abraçados e de olhos fechados em cena de América

É impossível falar de América sem lembrar de Viúva Neuta (Eliane Giardini) e Dinho (Murilo Rosa). Apesar de dividir opiniões na época, o casal se tornou inesquecível, teve química para dar e vender e ainda fez Os Amantes, canção de Daniel, bombar.

"A música virou tema do casal. Quando eu vi a cena em casa, que sou noveleiro, falei: 'Nossa, que presente!'. Foi um presente, um golaço para mim", celebrou o sertanejo, em participação no Domingão.

Há dois anos, Murilo Rosa foi ao Encontro e falou de América ao escolher Dinho como um dos personagens que marcaram sua carreira. "Foi a minha primeira novela em horário nobre. Foi um sucesso estrondoso", destacou o ator. "A gente teve uma alquimia muito forte. Esse trabalho tem a ver com isso, paixão e disposição", exaltou ele, falando de Eliane Giardini.

Avenida Brasil

Muricy de Avenida Brasil esbravejando e apontando o dedo

O êxito de Avenida Brasil não é novidade para ninguém, já que a novela parou o Brasil. Um dos sucessos da trama de João Emanuel Carneiro foi Muricy (Eliane Giardini), que movimentou a história quando seu coração estava dividido entre Adauto (Juliano Cazarré) e Leleco (Marcos Caruso).

"Foi uma novela histórica, um trabalho árduo, mas quando o trabalho é recompensado por um sucesso como este ficamos em estado de graça. Aquela ainda é uma família para mim, existe no meu coração. A nossa vontade, durante a novela, era a de ter uma série da família Tufão. É bom ter a consciência de que o que estamos fazendo é muito bom e vai ficar para o resto da nossa vida", comemorou a veterana, em bate-papo com fãs de Portugal, onde a obra também foi um fenômeno.

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