Tesoura

Globo corta cena mais pesada de O Rei do Gado, que terminou com atriz machucada

Sequência em que Léia é espancada por Ralf rendeu até matéria no Fantástico em 1996


Silvia Pfeifer e Oscar Magrini em cena da novela O Rei do Gado
Cena de violência contra mulher em O Rei do Gado foi adaptada, com cortes, para ser exibida à tarde - Foto: Reprodução/Globo

Uma das sequências mais violentas de O Rei do Gado foi ao ar na terça-feira (21), com cortes. A reprise no Vale a Pena Ver de Novo não exibiu completa a cena em que Léia, vivida por Silvia Pfeifer, é espancada por Ralf, papel de Oscar Magrini. A gravação, em 1996, terminou com a atriz machucada e rendeu até uma reportagem do Fantástico.

Na cena original, Ralf flagra um telefonema de Léia para o ex-marido, Bruno Mezenga (Antonio Fagundes). Ele então inicia uma surra na companheira, que foge para o banheiro. O agressor vai atrás dela e continua com tapas e puxões de cabelo. Toda a sequência foi eliminada da reprise, que só exibiu a ameaça feita pelo mau-caráter após a violência física.

Fãs de O Rei do Gado perceberam o corte e comentaram nas redes sociais. “Cortaram a cena do Ralf espancando a Léia. E com razão, muito pesada para as 17h”, comentou um internauta. “Para se ter uma ideia, a cena foi tão forte que a própria atriz saiu machucada”, relembrou outro.

A cena completa, que segue disponível na versão integral da novela presente no Globoplay, foi resgatada no Twitter. Confira:

Silvia Pfeifer saiu com escoriações e hematomas de cena de O Rei do Gado

Silvia Pfeifer
Silvia Pfeifer deu detalhes dos machucados em entrevista ao Fantástico há 27 anos  - Foto: Reprodução/Globo

Em 17 de novembro de 1996, época em que a novela foi ao ar pela primeira vez, as cenas de violência foram assunto de uma reportagem do Fantástico. A matéria afirmou que, ao final das filmagens, Silvia Pfeifer foi para casa com “escoriações e hematomas”. A atriz deu detalhes sobre a sequência, mas fez questão de defender o parceiro de cena.

“O Oscar em nenhum momento foi além do que ele podia ir. Sempre foi um colega muito gentil e carinhoso.”

Silvia Pfeifer em 1996

A atriz relatou ao Fantástico: “Bati com o ombro e com a orelha na quina da porta do banheiro. Levei, em algum momento, o que pode ter sido um tapa meu próprio, porque eu estava me defendendo com as mãos e com os pés. Também fiquei com o canto do olho roxo, um arranhão no ombro e umas marquinhas no outro ombro”.

Pfeifer ainda relatou que deu um aval a Oscar Magrini antes da gravação: “Se acontecer alguma coisa comigo, não se preocupa, não para. Porque se você parar, vai prejudicar o meu desenrolar da emoção”. Ela ainda afirmou que uma cena dramática e não violenta, em que é humilhada ao telefone por Suzane (Leila Lopes), amante de Ralf, foi ainda mais difícil de gravar.

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