Há 32 anos

Angelo Antonio sobre castração em Pantanal: "Nem gosto de lembrar"

Ator deu vida ao personagem Alcides na primeira versão da novela; em cena marcante, o peão é capado pelo vilão Tenório


À esquerda, Angelo Antonio na primeira versão de Pantanal, exibida na Manchete em 1990; à direita, o ator hoje, em 2022
"Foi assustador de ver quando chegou o texto", recordou Angelo Antonio sobre cena de castração em Pantanal - Fotos: Reprodução

Em Pantanal, Tenório (Murilo Benício) está cada vez mais furioso com Maria Bruaca (Isabel Teixeira), e o romance da ex-mulher com Alcides (Juliano Cazarré) vai tirar o vilão do sério. Na primeira versão da novela, exibida na Manchete em 1990, o grileiro castra o peão em uma das cenas mais marcantes da história.

Em entrevista ao portal Gshow, o ator Angelo Antonio, que interpretou Alcides na novela original, há 32 anos, relembrou a sequência. "Nem gosto de lembrar", disse o veterano, garantindo que toda a equipe técnica também ficou perplexa na época. Naquela ocasião, Maria Bruaca e Tenório eram interpretados por Angela Leal e Antonio Petrin.

"Foi assustador de ver quando chegou o texto. No estúdio, lembro que tinha gravado uma antes da castração e, momentos antes, todos ficaram pensando se seria aquilo mesmo. Fiquei com esperança que não gravaríamos", relembrou Angelo Antonio em depoimento ao Gshow.

"Lembro que o set era em uma casinha pequena, não tinha muita gente e que o sangue era mais na faca, bem cênico. Nem gosto de lembrar dos detalhes."

Angelo Antonio

Com o decorrer dos capítulos, o casal ganhou a torcida do público e a trama foi adaptada. Alcides revela que não foi castrado de verdade e sofreu apenas um corte no pênis. “Imagino que o Benedito teve que reescrever o texto para que eles seguissem juntos, tinha muita torcida por eles”, comentou Angelo.

Como será a castração de Alcides em Pantanal na Globo?

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A cena que chocou a muitos telespectadores em 1990, quando Alcides foi castrado, vai continuar na nova versão de Pantanal, mas um pouco modificada. Responsável pelo remake, Bruno Luperi a manteve escrita no roteiro, mas a direção tratará de maneira mais sutil a mutilação do personagem vivido por Juliano Cazarré.

Em vez de exibir a ação considerada chocante, a produção optou por conduzir a cena pelo olhar e pelo pensamento de Maria Bruaca. A brutalidade será uma questão subjetiva. Para as sequências, o diretor artístico, Gustavo Fernandez, escalou Davi Lacerda. Foi ele que dirigiu o casamento de Juma (Alanis Guillen) e Jove (Jesuíta Barbosa).

Recentemente, Bruno Luperi já havia afirmado que a sequência continuaria no remake. “Ninguém vai ver a novela se eu responder tudo (risos). Mas alguns eventos têm que acontecer, talvez não da forma como foram concebidos”, resumiu ele em entrevista ao jornal O Globo.

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