A Dona do Pedaço

Agatha Moreira sobre Josiane: "Meu desejo era que ela fosse má até o fim"

Agatha Moreira pediu à Carrasco que sua personagem seguisse como uma vilã


Josiane em A Dona do Pedaço
A conversão de Josiane em A Dona do Pedaço - Divulgação/TV Globo

Agatha Moreira já se despediu de Josiane, a vilã de A Dona do Pedaço, e deve acompanhar o último capítulo já descaracterizada.

A atriz se despediu do visual que adotou para os momentos decisivos da novela e revelou ao jornal O Globo que fez um pedido à Walcyr Carrasco: "Meu desejo era que ela fosse fosse má até o fim, continuasse vilã até o capítulo final".

"As pessoas que assistem à novela ainda estão divididas. Depois da cena do pedido de perdão a Maria da Paz (Juliana Paes), muita gente desconfia se ela realmente vai se regenerar. Nas últimas cenas, ela encontra o grupo de missionários, mas tudo pode acontecer com esses dois envolvidos", complementa.

Ao longo de toda a novela, Josiane fez tudo por grana. Tanto que essa conversão da personagem não convenceu a todos.

"Nunca acho que as pessoas são 100% uma coisa só. Todos têm diversos lados dentro de si. A fé pode transformar as pessoas ou não. Gravar as cenas no presídio me fez olhar para esta etapa da vida de Josiane de uma maneira mais sensível. O dia a dia na prisão não foi fácil", afirmou.

Para Agatha, Josiane pagou e sofreu as consequências de tudo que fez.

Comparação com Suzane Von Richthofen

Há quem compare a frieza de Josiane com Suzane: "Apesar de distante, dentro da história, elas têm uma semelhança: Josiane não teve empatia nem compaixão perante a mãe. Acho que esse foi o mesmo caso da Suzane, num nível mais grave. Mas na novela a gente não fez nenhuma ligação com esse crime".

A atriz relata também que não teve um bom sono nos últimos meses: "Tive noites mal dormidas por causa dos horários apertados. Ao chegar em casa tarde, ainda tinha que estudar e decorar texto. E também jantar, tomar banho, viver. Se é difícil a gente conseguir equilibrar nossa própria vida, imagina equilibrar as vidas de duas pessoas".

"Eu tive que me esforçar para chegar à energia dela. Jô é muito diferente de mim. Eu sou calma, tranquila; enquanto ela vivia ligada nos 220 volts, sempre brigando com alguém, arrumando confusão. Agora no fim, fiquei com uma certa ansiedade para ver as últimas sequências. E, mesmo exausta, eu penso: 'Que bom! Vai acabar'. Mas logo em seguida vem o sentimento de luto, um vazio, um buraco no coração", finaliza.

Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado