Com drogas e armas, "Topíssima" é reclassificada pelo Ministério da Justiça
novela da Record mudou de faixa etária recomendável
Publicado em 01/07/2019 às 12:33
O Ministério da Justiça publicou nesta segunda-feira (1º) a nova classificação indicativa para a novela "Topíssima", da Record que, a partir de agora, não é recomendável para menores de 14 anos. Exibida desde o dia 21 de maio, a produção de Cristianne Fridman já levou ao ar sequências com tiroteios, exibe muitas armas em cena, além de falar sobre drogas.
E justamente essa foi a alegação do MJ para decidir reclassificar o folhetim. Segundo a publicação no Diário Oficial da União, a pretensão da Record era de receber o selo livre para a classificação, porém o pedido foi negado. "Topíssima", desde que entrou no ar, vem sendo exibida com a classificação indicada para maiores de 10 anos.
Produzida pela Casablanca e com direção de Rudy Lagemann, a trama é a primeira da emissora de Edir Macedo que não conta uma história bíblica desde 2014, quando foi ao ar "Vitória", que estava fixada na faixa mais tarde, iniciando após as 21h.
A publicação do MJ afirma que a novela contém violência, atos criminosos e drogas ilícitas e por isso a classificação é para maiores de 14 anos. O documento indica que a trama deve ir ao ar apenas após as 21h, ou seja, uma hora e meia depois de seu início.
Vale lembrar, no entanto, que, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), a classificação indicativa não é mais vinculada a horário de exibição. Isso significa dizer que, embora "Topíssima" seja recomendada para maiores de 14 anos, na prática, a Record não precisa modificar a história e também não corre o risco de ter de colocá-la em outra faixa da programação.
Protagonizada por Camila Rodrigues e Felipe Cunha, "Topíssima" vem mantendo audiência em torno de 8 pontos no PNT (Painel Nacional de Televisão) da Kantar Ibope e se tornou a trama de maior audiência da Record.