Levantamento

Com versão de sucesso canadense, "Vidas Brasileiras" derruba audiência de "Malhação"

"Malhação - Vidas Brasileiras" chega ao fim nesta segunda-feira (15)


Pally Siqueira em cena de Malhação
Divulgação/TV Globo

A temporada de “Malhação” chega ao fim na próxima segunda-feira (15) e com um indigesto resultado. É que a trama inspirada em “30 Viés”, sucesso da TV canadense, não conseguiu manter os índices de audiência de sua antecessora e afugentou o público ao longo do tempo em que esteve no ar.

Vidas Brasileiras” tem a assinatura de Patrícia Moretzsohn e direção artística de Natália Grimberg e chegará ao fim com 284 capítulos, se tornando assim a maior desde 2009. Mas nem o excessivo número de capítulos foi suficiente para segurar a atenção do telespectador.

É que a temporada estreou como substituta de um dos maiores fenômenos da história de “Malhação”. “Viva a Diferença”, de Cao Hamburger e vencedora do Emmy Internacional, detém a maior audiência da novelinha desde 2009, além de prestígio e uma legião de fãs.

Desde que estreou, “Vidas Brasileiras” sofreu com as comparações. Num estilo bastante diferente de sua antecessora, a novela nunca conseguiu se firmar em audiência ou mesmo em críticas, sendo massacrada pela imprensa especializada.

Em termos de Ibope, com 282 capítulos que já tiveram seus dados consolidados (o da última sexta-feira será liberado apenas na segunda), a trama acumula média de 16,17 pontos na Grande São Paulo. Os números representam queda de 26,5% em relação a “Viva a Diferença”, que tem média geral de 20,43 pontos.

Além de afastar um a cada quatro telespectadores, a atual temporada ainda acumula os piores números em quatro anos. O folhetim perdeu para “Pro Dia Nascer Feliz” (2017) e “Seu Lugar no Mundo” (2017), ambas escritas por Emanuel Jacobina, que retorna a partir de terça-feira (16) com “Toda Forma de Amar”.

Patrícia Moretzshon já amargava a pior audiência da história de uma temporada de “Malhação”. É que ela foi autora de “Casa Cheia” (2014) e, ao lado de sua mãe Ana Maria Moretzshon, foi responsável pelo ano que marcou apenas 14,13 pontos de média.

Agora, com “Vidas Brasileiras”, a autora se torna responsável pela acentuada queda de audiência, além de uma das temporadas com menos prestígio dos últimos anos.

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