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Empresa de Virginia Fonseca, Wepink é processada pelo Ministério Público de Goiás

Marca é acusada de práticas abusivas nas vendas on-line de cosméticos


Virginia Fonseca com expressão de surpresa, de cabelo solto e roupa vermelha, perto de árvore de Natal, mostrando perfume da Wepink de frasco vermelho
Virginia Fonseca exibindo produto da Wepink - Reprodução/Instagram

O Ministério Público de Goiás (MPGO) entrou com uma ação civil pública, com pedido de urgência, contra a Wepink – Savi Cosméticos Ltda. e seus sócios, Virginia Fonseca, Samara Pink e Thiago Stabile. A empresa está sendo acusada de práticas abusivas nas vendas on-line de cosméticos.

De acordo com informações do jornal O Globo, apenas em 2024, a marca acumulou mais de 90 mil reclamações no site Reclame Aqui. Os registros dizem que eles vendem produtos fora de estoque, atrasam entregas por meses, dificultam reembolsos e fazem propaganda enganosa nas redes sociais.

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O MP afirmou que a empresa ainda foi alvo de 340 reclamações formais registradas no Procon de Goiás, entre 2024 e 2025. Élvio Vicente da Silva, promotor da 70ª Promotoria de Justiça, relatou também que, em live, integrantes da marca reconheceram que comercializam produtos que estão indisponíveis no estoque.

"A gente tinha 200 mil faturamentos por mês. A gente saltou de 200 mil faturamentos por mês para 400 mil faturamentos por mês. Algumas matérias-primas acabam, porque a gente vende muito", admitiu Thiago Stabile, em transmissão ao vivo.

A promotoria alegou que a fala do sócio indica que a Wepink continuou vendendo produtos mesmo tendo a ciência de que não conseguiria cumprir o prazo de entrega de 14 dias úteis. Para o MP, isso representa publicidade enganosa e má-fé contratual.

O promotor destacou que a empresa foi notificada oficialmente por irregularidades em 26 de agosto de 2025, por casos como o de uma cliente que aguardou sete meses por um item que nunca foi entregue e não recebeu o reembolso do valor pago.

O órgão declarou que os sócios devem responder pelos danos causados, já que participaram das lives, mostraram que tinham ciência das falhas operacionais e, mesmo assim, seguiram com o modelo de vendas em larga escala. Para o MP, a estratégia de ofertas relâmpago estimula compras por impulso e explora a vulnerabilidade emocional de consumidores.

Defesa da Wepink se pronuncia

Virginia Fonseca de roupão branco, cabelo solto e sorrindo, passando sabonete da Wepink

Procurada pela revista Quem, a assessoria de jurídica da Wepink alegou que a empresa, que tem como uma de suas sócias a influenciadora Virginia Fonseca, ainda não foi citada oficialmente no processo e, por isso, eles não tiveram acesso aos termos da ação.

"O que podemos falar é que não fomos citados da ação, portanto, ainda não tomamos conhecimento dos termos. De acordo com apurações, ela foi ajuizada anteontem (7/10). Sequer o juiz se manifestou", respondeu um advogado identificado como Felipe.

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