Aos 34 anos

Linn da Quebrada vive nova fase após internações e abuso de substâncias: "Retomada"

Em entrevista, artista explicou atual momento e deu detalhes sobre o que tem passado


Linn da Quebrada
"É um momento de retomada. Sinto como se eu estivesse vestindo a minha pele novamente", disse Linn da Quebrada - Foto: Reprodução/Instagram

Linn da Quebrada vive uma nova fase na vida e na carreira. Aos 34 anos e após duas internações para cuidar da saúde mental e do abuso de substâncias, ela se dedica a um novo álbum e ao primeiro livro, como revelou em entrevista divulgada nesta terça-feira (17).

“É um momento de retomada. Sinto como se eu estivesse vestindo a minha pele novamente, sabe? É um período sensível, delicado, mas também de celebração. De me encarar com respeito e cautela. Tenho retomado minhas apresentações e ocupado novamente o meu espaço nos palcos”, disse à Glamour.

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Diários escritos por Linn vão virar um livro, lançado em breve pela Editora Planeta. “Tem sido um momento de me rever internamente de forma intensa. Então, tenho voltado não só a mim neste momento, mas a outras versões minhas também”, detalhou a famosa.

“É um processo que precisa de cuidado. Acho importante que as pessoas saibam que isso leva tempo. É um corpo que está adoecido. Uma mente adoecida. Agora, eu tenho cuidado de mim e estou aprendendo a me deixar ser cuidada.”

Linn da Quebrada

Sobre o momento, ela frisou: “Não é fácil. Não é fácil tocar nesse assunto, não é fácil se deixar ser cuidada, e também não é fácil cuidar de si. A gente quer ter o controle de tudo – e isso torna o processo mais difícil. Mais uma vez, estou aprendendo a lidar com as vulnerabilidades do meu corpo”.

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Linn pontuou que o uso de substâncias está ligado a uma espécie de automedicação. “De um lugar de querer anestesiar uma sensação de angústia muito grande, sabe? Acho que isso também vem de encontro a esse lugar de ignorar alguns traumas.”

“Vejo, principalmente nesse processo terapêutico, como se para muitas coisas – inclusive sexualmente falando –, eu simplesmente não tivesse olhado. Sabe quando você passa por algo e não olha? Você simplesmente vai, passa por alguns traumas, e eles deixam efeitos. Mas você ignora e continua caminhando.”

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A artista contou que “algumas experiências deixaram marcas”, como “um vazio e uma angústia muito grande que, de alguma maneira, equivocadamente, eu achei que pudesse suprir ou tampar com o uso de substâncias”.

“Estou aprendendo a cuidar desses vazios e, mais do que isso, a habitá-los. Escrever tem sido uma grande ferramenta nesse processo. A terapia é fundamental para aprender a lidar com esses espaços internos. Saber pedir ajuda também é essencial – é parte de um caminho de reconexão consigo mesma.”

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