Na Justiça

Socialite é condenada por racismo contra filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank; casal celebra

Day McCarthy pegou uma pena de 8 anos, 9 meses e 13 dias de reclusão em regime fechado


Bruno Gagliasso e Títi olhando para a câmera, ela com sorriso tímido
Bruno Gagliasso e Títi em foto compartilhada no Instagram - Reprodução

Nesta sexta-feira (23), Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank usaram as redes sociais para publicar uma carta aberta celebrando a condenação de uma socialite chamada Day McCarthy. A influenciadora digital recebeu uma pena de prisão por 8 anos, 9 meses e 13 dias em regime fechado por praticar racismo contra Títi, primogênita do casal.

"Hoje, a gente vem celebrar uma vitória contra o racismo. E sabemos que, infelizmente, esta vitória acontece por termos visibilidade e brancos e, portanto, mais ouvidos que a população negra que, desde que foi sequestrada para este país, não para de gritar e sangrar. Nunca é tarde, mas ainda é tarde", iniciou.

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O texto seguiu: "Quando nossa filha Chissomo tinha apenas quatro anos, em 2017, foi alvo pela primeira vez do racismo. Títi, como vocês conhecem, nem sabia que poderia ser vítima assim como ocorre com toda criança preta. O crime veio de uma mulher eugenista, que encontrou na internet o ambiente perfeito para proferir violências hediondas – aqui, às vezes o mundo parece retroceder com ataques às minorias crescendo de modo desmensurado. Demos voz aos idiotas?".

"Mesmo com todos os nossos privilégios, o caminho foi longo: apenas em maio de 2021 conseguimos oferecer uma denúncia. E somente na última quarta-feira, dia 21 de agosto de 2024, sete anos depois, a Justiça Federal do Rio de Janeiro proferiu uma decisão inédita condenando a autora dos crimes por injúria racial e racismo. A pena? 8 anos e 9 meses de prisão em regime fechado", continuou a carta.

A postagem, feita por Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, destacou que a condenação é histórica. "Essa á primeira vez que, em reposta ao racismo, o Brasil condena uma pessoa a prisão em regime fechado. Sim, estamos em 2024 e essa ainda é a primeira vez. Apesar de tardio, é histórico. O direito criminal diz que pouco pode ser feito pela reversão da pena, no máximo sua redução. E assim esperamos e seguiremos confiantes na justiça, pois há anos estamos lutando por entendermos que esta vitória não é nossa, mas da nossa filha, coletiva e de toda uma comunidade", disseram eles.

"Seguimos confiantes na atuação consistente do judiciário para assegurar que crimes de racismo sejam devidamente reconhecidos e punidos – enaltecemos também a Procuradoria da República do Rio de Janeiro pela atuação firme e combativa. E somos gratos à advogada Juliana Souza e sua equipe que nunca nos deixou esmorecer", agradeceram.

Por fim, o casal completou: "Como pais, estamos emocionados e agradecemos: a comoção pública foi fundamental para este avanço. Não temos mais nada a declarar, mas seguiremos vigilantes porque o racismo está longe de acabar".

Entenda o caso comentado por Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank

A ação penal sobre a qual Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank se referiram na carta aberta foi movida contra Dayane Alcantara, mais conhecida como Day. A socialite foi acusada de cometer os crimes de injúria racial e incitação ao preconceito por meio de posts na internet.

Os documentos divulgados pelos advogados do casal famoso, Juliana Souza e Diogo José, indicam que a ré também foi condenada ao pagamento das custas processuais e poderá recorrer, mas a decisão atual ordena a execução imediata da pena.

Em 2017, quanto Títi tinha apenas quatro anos, Day McCarthy publicou vídeos em sua conta no Instagram chamando a menina de "macaca".

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