Caio Blat volta a falar de polêmica envolvendo órgão genital: "Fico constrangido"
Ator comentou sobre a repercussão de uma declaração do amigo Marcelo Serrado
Publicado em 11/09/2024 às 17:48,
atualizado em 11/09/2024 às 17:51
As declarações de Marcelo Serrado a respeito do tamanho do órgão genital de Caio Blat incomodaram bastante o ator. O episódio aconteceu durante a participação da dupla no Surubaum, programa de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank no YouTube.
Em entrevista ao videocast Desculpa Alguma Coisa, apresentado por Tati Bernardi no Universa/UOL, o artista explicou que levou o comentário na brincadeira, por ser amigo de Marcelo, mas destacou que não gostou da repercussão e dos desdobramentos do mesmo.
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"Marcelo Serrado é meu irmão, estávamos num programa de brincadeira, de piada. Ele tem toda liberdade para brincar comigo. O que eu respondi depois, numa entrevista, é que essa cultura de ficar falando da genitália é uma babaquice. Eu não acho isso um elogio, não acho agradável. Eu fiz filmes com nudez e desde então existe esse assunto. Eu fico constrangido. Acho que existe um machismo nisso do tamanho, de querer comparar", afirmou Caio Blat.
"Eu não gosto dessa insistência, dessa repercussão, desse submundo da internet que fica fazendo prints", avisou o ex-global, que recentemente teve o nome envolvido no vazamento de supostas fotos e vídeos íntimos.
Caio Blat fala sobre novelas no streaming e política
Durante a conversa, Caio Blat também comentou a respeito dos novos formatos de novelas, que agora chegaram com tudo no streaming - o próprio ator, inclusive, participou do elenco de Beleza Fatal, que a plataforma Max lança em 2025.
"É um formato moderníssimo, achei sensacional esse modelo intermediário de 40 episódios. A novela não tem barriga, acontecem milhões de coisas em cada episódio. Eu acho esse o modelo ideal. Estamos passando por uma revolução dos meios de comunicação, do audiovisual, e buscando um novo formato. As novelas antigas estão um pouco anacrônicas, são muito longas, tem barriga", analisou.
"O pessoal perdeu o hábito de ver tanto TV aberta, no horário. A pessoa quer ver a hora que puder", completou.
No papo, Caio ainda falou sobre a cobrança que os artistas sofrem para se posicionarem sobre temas políticos. "Um dos primeiros lugares que eu entrei em contato com a política foi na faculdade. Eu praticava não entrada na aula, ficava no centro acadêmico debatendo. E depois, quando eu fui pra Globo e fiquei famoso, as pessoas cobram muito seu posicionamento, então eu tive que buscar entender e estudar mais. E também fui chamado para fazer muitos filmes sobre a ditadura. É natural, tudo na nossa vida é político", contou.
Blat lembrou do filme O Debate, que dirigiu durante a pandemia e fala sobre as eleições de 2022 entre Lula e Bolsonaro. "Fizemos como uma guerrilha para participar da eleição. Existia uma radicalização e uma polarização muito grande, a gente via muita gente brigando, o diálogo estava impossível, um lado não conseguia ouvir o outro. Então o filme é uma defesa das pessoas poderem discordar com respeito", refletiu.
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