Priscilla revela por que abandonou igreja e crava: "Gay não vai para o inferno"
Cantora abandonou o gospel e investiu no pop
Publicado em 12/07/2024 às 16:57
Priscilla voltou a falar sobre ter se distanciado da igreja evangélica. Em entrevista à apresentadora Foquinha, a ex-cantora gospel explicou o motivo de ter repensado alguns preceitos com os quais foi criada e cravou: "Penso que gay não vai para o inferno".
"Eu sempre fui uma pessoa muito curiosa, então se eu ouvia o pastor falando 'A', eu chegava na minha casa e no meu relacionamento com Deus e falava ‘Deus é A mesmo? Ou ele interpretou A e tem um interpretação que a gente tem um B aí de resultado ou um C?'", lembrou.
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A artista pop destacou que essa postura não é de agora: "Eu sempre fui essa pessoa, eu sempre busquei a verdade a partir do meu relacionamento com Deus, não somente a partir do que eu ouvia alguém falando. Então eu sempre tive essa curiosidade".
"Quando a doutrina, o dogma, não fazia sentido com aquilo que eu tinha de experiência com Deus, eu revisitava essa crença dentro de mim e falava: 'é isso? mesmo que eu vou crer, ou eu posso ter uma outra interpretação?'", reforçou Priscilla.
A famosa admitiu que esse afastamento da igreja evangélica aconteceu aos poucos. "Foi gradativo, porque é uma libertação espiritual você começar a viver fé não a partir do que o outro impõe para você, mas a partir da experiência de fé que você tem direto com Deus", opinou.
"Para você chegar nesse momento é um processo, você tem que se libertar, ter coragem. E foi esse processo que eu vivi. Foi aí que eu comecei a me descontruir em certos dogmas que era impostos e comecei [a pensar] 'quero ter a coragem de falar isso, porque eu acho que tem mais gente que pensa igual a mim, se eu penso que gay não vai para o inferno deve ter mais gente que pensa igual a mim'."
Priscilla irritou conservadores
Desde que abandonou o gospel para abraçar o pop, Priscilla passou a desagradar alguns conservadores. "[Dizem que] deixei de cantar gospel para poder vender, quando, na verdade, se eu quisesse dinheiro eu estaria lá. Essa é a verdade", afirmou ela, em conversa com o site Popline.
"Geralmente, se lança um álbum e [depois] uma turnê, eu fiz o contrário: fiz a turnê, que se chamava Priscilla, nome do álbum que eu ainda vou lançar. Eu fiz isso de caso pensado. A Priscilla do palco é a que mais gera impacto nas pessoas. Eu amo palco, é o meu lugar favorito. Eu sei que essa é a minha versão mais potente e autêntica, e eu queria muito reverberar isso", explicou.
A artista afirmou que fez o processo inverso de alguns colegas de trabalho porque sabia que seu novo momento chamaria a atenção e, por isso, quis priorizar as performances no palco: "Eu queria fazer uma entrega para as pessoas, para elas se sentirem atraídas por algo que está por vir e foi muito legal como se fosse um esquenta essa turnê, até para eu sentir, porque quando fiz a transição para o pop era pandemia, eu não sabia que pé estava o meu público".
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