Filha de Renato Gaúcho

Carol Portaluppi revela ter epilepsia e problema com autoimagem

Ela contou ter desenvolvido problema com imagem aos 15 anos


Carol Portaluppi na praia
Carol Portaluppi faz confissões - Foto: Reprodução/Instagram

Carol Portaluppi completa 30 anos de idade nesta terça-feira (21) e revelou numa entrevista ao GShow, portal de entretenimento da Globo na web, que é portadora de epilepsia. Além disso, também admitiu ter problema com sua imagem e que tudo começou quando tinha 15 anos.

Numa agência de modelos, o dono afirmou que ela era bonita, mas seu rosto era muito redondo. "Aquilo ficou muito marcado em mim. Não conhecia nada. Meu rosto, de fato, é redondo. Tenho muita bochecha. Genética. Minha família tem. Só que, quando ele falou aquilo de uma forma pejorativa, mexeu muito comigo. Dalí em diante, fiquei nesse problema alimentar."

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"Nunca contei isso para ninguém. Eu já tive problema de comer e vomitar. Já tive em vários períodos na minha vida, era uma coisa que volta e meia eu tinha. Quando me sentia muito mal, ficava um mês fazendo isso. De um tempo para cá, estou conseguindo manter um equilíbrio."

Carol Portaluppi tem epilepsia

Carol Portaluppi revela ter epilepsia e problema com autoimagem

A filha de Renato Gaúcho chegou a pesar 52 quilos, sete a menos que seu peso ideal. "Começava a achar o rosto gordo, o corpo não tava bom, que eu estava gorda. Uma imagem que não era real, um distúrbio de imagem", lamentou.

"Eu comia, me sentia muito mal, desesperada, chorava, e aí eu partia para isso. Quando me sentia muito mal, ficava um mês fazendo. Então, falava: 'Não! Não posso, tenho que parar, não vou me deixar levar. Não vou viver desse jeito. Não é vida'. Não quero que isso seja parte da minha vida, não quero ficar doente desse jeito", recordou.

Hoje, admite que olha para as fotos e toma um susto. "Apaguei, porque me dói olhar. Uma dor de pensar: 'nossa, a que ponto cheguei?' Não estava bem de cabeça", refletiu.

Entre 22 e 23 anos, começou a ter convulsões e demorou a descobrir que era epilética. "Acho que muita gente na imagina. Você tem um blackout, um apagão. Falei: 'Eu posso morrer?'. E muita gente deve achar que pode morrer. De fato, se você bater a cabeça, você pode. Mas não pela crise. Fui a um neurologista, comecei a me tratar com remédios que vou tomar a minha vida toda."

"Não é nada demais se você se tratar. Se você tiver um acompanhamento médico, se tomar o seu remédio, não vai ter convulsão. Coisas que você pode ou não pode fazer, coisas que podem ser um gatilho para ter uma", explicou ela.

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