Tem razão?

Igor do Flow classifica fala de Lula sobre Israel como "bastante perigosa" e dá pitaco

Apresentador do podcast pediu a opinião do público sobre o tema


Igor apresentando o Flow
Igor do Flow falou sobre Lula - Foto: Reprodução/YouTube

O apresentador Igor do Flow declarou nesta terça-feira (20) que o presidente Lula proferiu uma declaração infeliz ao comparar o ataque do governo de Israel contra a Faixa de Gaza ao Holocausto. O influenciador digital destacou a significância do posicionamento do líder político e abriu questionamentos sobre o tema para seu público.

“Essa merda que o Lula falou aí parece bastante perigosa [...] É muito específico o caso do Holocausto, o tipo de perseguição que ocorreu lá, com fins específicos, algo muito cruel e um troço que não dá para entender. Você falar que um outro povo está fazendo isso também, e não estou entrando no mérito se está fazendo ou não, meu ponto é que um presidente da República afirmou isso”, declarou.

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“Um cara falar isso numa mesa de bar ou numa rede social é uma coisa, agora é diferente um presidente da República falar isso. O peso da fala dele está aí. Eu quero saber o que vai acontecer, de verdade, porque não é necessariamente um crime”, completou.

Lula condenou os ataques do governo de Israel contra o povo palestino que vive na Faixa de Gaza. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus”, declarou.

Posição de Lula revoltou o governo de Israel

O posicionamento do petista revoltou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que chamou a fala do presidente brasileiro de “vergonhosa” e convocou o embaixador brasileiro para prestar esclarecimentos sobre o assunto.

A oposição de Lula também reagiu e pediu um processo de impeachment. No entanto, o pedido tem cerca de 90 assinaturas e dificilmente será levado adiante pelo Congresso Nacional.

O presidente brasileiro também não se manifestou sobre às críticas que recebeu do governo de Israel, mas interlocutores garantem que ele não irá se desculpar.

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