Tristeza

Mari Belém perde carro e tem quarto alagado em hotel no litoral de SP

Litoral norte do estado sofre com fortes chuvas


Mari Belém mostrando quarto alagado
Filha de Fafá de Belém, Mari Belém mostrou situação no litoral norte de SP

Filha de Fafá de Belém, Mariana Belém usou as redes sociais para mostrar que está ilhada em um hotel em Cambury, no litoral norte de São Paulo, região afetada pelas fortes chuvas no final de semana. A cantora contou que perdeu carro e todos os seus itens pessoais com o alagamento. Ela ainda reclamou pela falta de ajuda, mas agradeceu: "Não morri eletrocutada e nem afogada".

Às 5h da manhã do último domingo (19), Mari Belém acordou com seu quarto completamente alagado. Com água na região do tornozelo, ela logo pegou seu celular para mostrar como estava o local, com produtos boiando. As imagens também registraram a água entrando pelas frestas das portas e a cantora também mostrou uma amiga em cima da cama. "Não desejo a ninguém o desespero de uma situação dessas e o medo de morrer eletrocutada, porque a água dava choque", lamentou.

Depois, ela gravou imagens do hotel totalmente alagado, com móveis fora do lugar e boiando. Na saída, ela percebeu que seu carro também foi afetado pela enchente. "Perdi o meu carro. Saí só de camisola e bolsa com documentos. Perdi tudo, mas não morri eletrocutada e nem afogada. Material se recupera", bradou.

Mari também mostrou como estava a área da piscina e desabafou: "Parece um cenário de guerra. Parece mesmo um tsunami".

Mais tarde, ela lamentou pela falta de suporte do local em que estava hospedada. "Nem o dono do hotel se dignou a vir aqui perguntar se a gente precisa de alguma coisa. Salvar a gente, fazer alguma coisa. A gente ficou nas mãos de dois funcionários maravilhosos, muito queridos, que foram dois heróis para a gente. Mas a gente ficou nessa situação. Ninguém trouxe uma água, comida para a gente. O povo teve que se arriscar para comprar comida no centro. A gente vai buscar sinal para tentar pedir ajuda. Simplesmente cagaram pra gente, tirando os dois funcionários incríveis que estão aqui. Um deles foi para a casa para ver se o bebê dele está bem. Nenhum dos donos da pousada vieram aqui fazer algo por nós, que não pagamos barato para estar aqui. Nossos carros se fodidos. Vamos passar com água na cintura, mas vai procurar um caminho, já que ninguém se responsabilizou", bradou.

Mari Belém contou com ajuda de vizinhos ao hotel

Mari Belém perde carro e tem quarto alagado em hotel no litoral de SP

Com outros hóspedes, a cantora saiu para pedir ajuda. "Encontramos um hotel que foi generoso e deu um voucher para a gente. Estou com o básico da vida, meus documentos, a nossa mala que já colocou no escritório. Meu carro deu PT, deu PT em todos. Agora estamos buscando um lugar para ir, porque se chover de novo, esse local pode cair deslizamento. Não sei dizer o desespero que é não saber se vai ser soterrada, se vai morrer afogada ou se vai ser eletrocutada. A gente tomou altos choques na saída do nosso quarto", disse.

"A nossa situação obviamente é melhor que a de muita gente. A gente só foi saber agora que teve gente que morreu soterrada, que teve gente que perdeu tudo. Eu perdi o meu carro, mas foda-se, o que a gente pode fazer com o material, se vira. Todo o hotel estava aquela desgraça. Os dois meninos que ajudaram a gente, o Michel e o Jack, são dois anjos. O Michel estava sem saber da família dele, ele tinha que andar duas horas para chegar e saber se o bebê dele estava bem. Esses dois cuidaram da gente. Não tinha mais água, mais nada. Compraram Doritos, o que tinha. A gente pagou", contou.

Mais tarde, ela voltou e atualizou os seguidores: "Só voltando para dar satisfação, sei que preocupei muita gente. Meu WhatsApp está explodindo. Peço desculpas que não vou responder para todo mundo, porque tenho que responder a minha mãe, minhas filhas, gente que a última vez que falei foi 9h50 da manhã. Estou muito atordoada, parece que vivi um pesadelo. Quando paro e penso que saí da porta do meu quarto com mala na cabeça, água até a cintura. Uma água que misturava óleo de frigideira, combustível, lama, cocô de rato... Vou passar uma semana tomando antibiótico, por medo de morrer. Mas ainda assim estou melhor que muita gente que sofreu mais. Mas foi traumático. Ainda bem que a gente encontrou um grupo que se ajudou muito".

Segundo a Defesa Civil de SP, até o momento 36 pessoas morreram, 228 estão desalojadas e 338 desabrigadas com as fortes chuvas que atingem cidades do litoral norte do estado. Há pelo menos 40 desaparecidos.

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