Outros tempos

Li Martins afirma que não ficou rica com o Rouge: "Muita gente para compartilhar"

De acordo com ela, coreografias tinham que ser aprendidas de um dia pro outro


Li Martins
Li Martins relembra tempos do Rouge

A cantora Li Martins, que fez parte da formação do Rouge, banda descoberta pelo programa Popstars em 2002 pelo SBT, contou à Andrea Sorvetão em live realizada na noite dessa quinta-feira (3) que não ficou rica com o trabalho.

"O que sobrava pra gente era muito pouco. Era muita gente pra compartilhar [os ganhos]. Eles investiram muito na gente, li uma vez que foram sete milhões de reais. Se é muito dinheiro hoje... Imagine há mais de 15 anos? O que eles gastavam não era brincadeira", reconhece a cantora, que na época era conhecida como Patrícia.

Na opinião da profissional, o dinheiro ganho poderia ter sido pago à eles: "Ia [o dinheiro] para os fogos, pro aluguel do painel de LED...".

Sonho de ser médica

Segundo Li Martins, seu sonho era de ser médica, como seu pai, mas hoje em dia não pensa mais nisso, já que teria que estudar por cerca de 10 anos e parar de cantar. "Não penso mais, não. Não teria paciência", admitiu.

Na época, quando entrou no programa, ela não sabia que seriam cinco meninas: "As chamadas mostravam as Spice Girls, Destiny's Child, Skakira... Podiam ser cinco, três, uma...".

Há 18 anos, existiam coreografias que tinham que ser decoradas de um dia pro outro, e por vezes ficavam sem dormir. E quando a banda terminou, em 2006, elas queriam algumas revisões de cláusulas contratuais.

"A gente achava o contrato injusto em alguns pontos, mas tínhamos assinado o contrato, então tínhamos que respeitá-lo. O SBT participou somente dos dois primeiros anos após o programa, depois já não estava mais no negócio", afirmou ela.

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