Luciano Amaral compara Castelo Rá-Tim-Bum e Mundo da Lua e escolhe preferido: "Representativo"
Apresentador foi protagonistas de duas das produções infantis mais importantes da TV
Publicado em 10/06/2020 às 04:33
Luciano Amaral é o típico profissional multifacetado. Atualmente apresentador dos canais ESPN, ele também é um dos representantes do e-games no Brasil, além de uma espécie de influenciador digital. Muito presente nas redes sociais, ainda hoje é muito lembrado por dois trabalhos icônicos: Mundo da Lua e Castelo Rá-Tim-Bum.
Conhecido do grande público desde muito jovem quando deu vida a Lucas Silva e Silva na série infantil da TV Cultura, Mundo da Lua, Luciano Amaral foi crescendo diante dos olhos do público ao interpretar o Pedro do Castelo Rá-Tim-Bum, maior sucesso da história da emissora paulista.
Em entrevista exclusiva ao NaTelinha, Luciano relembra com carinho o período em que interpretou os personagens, ainda nos anos 90, e fica meio dividido sobre escolher uma das séries como sua predileta. “Eu entendo que Castelo Rá-Tim-Bum foi mais representativo pra televisão brasileira como um produto televisivo, de uma qualidade superior, mais abrangente, atingindo todas as regiões do país e tudo mais”, explica.
“Mundo da Lua era a realidade de uma família paulistana, então isso já acabava limitando a abrangência. Por mais que fossem problemas do Lucas Silva e Silva inerentes a qualquer criança, conflitos universais. Castelo era mais universal, era uma temática mais universal. Por isso o Mundo da Lua, talvez não tenha tanta abrangência quanto Castelo”, compara.
No momento de descer do muro, no entanto, ele é um pouco mais taxativo. “Mas se fosse escolher um, eu escolheria Mundo da Lua por ser o primeiro, né? Lucas Silva e Silva era o protagonista da série, foi o que me colocou pro mercado televisivo, por mais que eu tenha tido alguns anos de carreira tendo feito cinema e tudo mais, Mundo da Lua foi o que me colocou em exposição para o mercado. E se tem um responsável pela minha carreira até hoje é Mundo da Lua também, claro que Castelo também é, mas Mundo da Lua foi o primeiro”, salienta.
Por falar nesses produtos, Luciano Amaral ainda fala com carinho do público que o acompanha a vida toda diante das câmeras. “Engraçado que minha carreira, lógico, começou com Mundo da Lua e Castelo Rá-Tim-Bum. Mas eu fiz muitas outras coisas depois. E sou reconhecido por Mundo da Lua e Castelo Rá-Tim-Bum e isso é motivo de orgulho pra caramba, afinal são programas que fazem parte da história da televisão brasileira e como bons exemplos de programas que fazem parte da história da televisão brasileira”, conta.
“Mas é engraçado porque tem gente que praticamente cresceu assistindo Mundo da Lua, depois assistiu Castelo Rá-Tim-Bum, depois assistiu os programas que eu fiz de vídeo-game, hoje assiste os programas que eu faço de futebol. Então é um fato curioso e interessante que essas pessoas que estão uma vida junto comigo, acompanhando o meu trabalho. Mas lógico que os dois programas, os mais importantes que fiz, e é um prazer, por isso que eu falo tanto deles e continuo falando deles nas redes sociais”, comenta ele. De fato, vira e mexe o apresentador posta em suas redes sociais uma foto da época em que esteve envolvido nos dois trabalhos, onde é mais seguido que todos os apresentadores da ESPN e supera nomes como o de Rômulo Mendonça, aparecendo com 214 mil seguidores no Instagram.
Luciano Amaral fala da ESPN
Apresentador de diversos programas nos canais ESPN, Luciano explica como a dinâmica de apresentação mudou com a pandemia. A emissora optou por manter os programas de debate com os comentaristas trabalhando cada um de sua casa, numa espécie de grande live. Questionado sobre o que mudou para o apresentador, ele explica que muita coisa é nova.
“Realmente a dinâmica mudou bastante porque apresentar um programa de debate com cada um em um lugar diferente com essa nova dinâmica, cada um na sua casa, etc. A preparação em si pro programa, a discussão de pauta e tudo mais, isso não mudou muito. Mas a nova realidade e justamente aí pegando uma característica dos canais ESPN, que é debate e tudo mais, comentaristas”, garante. Luciano conta ainda que há um cuidado em manter a atenção do fã de esporte. “Essa preocupação de transformar o produto nessa nova realidade em algo interessante para o público continuar assistindo também”, salienta.
“Porque você tem o delay, porque não é tão facilmente uma ou outra pessoa interromper um debate e quando faz isso, a nossa responsabilidade agora como apresentador fica maior. Esse é talvez o maior desafio porque você tem que tomar voz ali naquele momento para organizar, porque senão fica uma grande bagunça, até por conta disso que eu falei da questão tecnológica da coisa. Porque o cara está conversando alguma coisa e se alguém interrompe não vai ter uma resposta imediata ali”, explica sobre a responsabilidade de ser o mediador dos debates em tempos de quarentena.
Questionado sobre alguns debates acalorados, costume em programas esportivos, ele lembra que isso não é comum na ESPN. “Mas acho que essa questão de passar do ponto acho que acontece muito pouco na ESPN por conta dos comentaristas que existem na casa que são muito bem preparados, são profissionais que raramente passa do ponto, que extrapolam do que a gente acha que é um bom debate de opiniões até certo ponto diversas em suas colocações”, conta.
Luciano Amaral fala da falta de competições
O apresentador lembra que ficou apreensivo sobre como construir os programas sem as competições. “Realmente teve uma época que não estava rolando mais nenhuma competição, né? E é impressionante porque essa era uma das nossas preocupações, sem competição como será? Como que os programas vão acontecer?”, confessa.
Mas para ele, tudo fluiu com tranquilidade. “Aí dentro das nossas várias discussões, impressionante como nunca houve, por exemplo, uma falta de um assunto, falta de algo novo. Porque todo dia você teve algo novo nesse período ligado ao esporte. As competições não aconteceram, mas a apreensão, a busca pela informação pra saber o que iria acontecer. ‘Será que vamos ter continuidade? Será que o campeonato tal vai continuar depois que tudo isso passar? Ou será que vai estar tudo encerrado?’ As Olimpíadas foram canceladas, existem tantos exemplos de tantos fatos que ocorreram neste período. A expectativa pela volta, como tudo seria adaptado, tudo isso é assunto por mais que a competição seja o foco principal, sempre uma discussão de esportes, tudo que permeia isso serviu como base para a gente trabalhar nesse tempo de pandemia”, ensina.
Luciano Amaral e as redes sociais
Adepto das redes sociais, o apresentador é uma espécie de celebridade no Instagram e no Tik Tok. Mas ele garante que também há haters. “Acho que sim, né? A gente sempre recebe uma ou outra mensagem porque internet é isso também, às vezes acaba sendo tóxico”, confessa.
Diferente de outras celebridades, Luciano garante que não sofre tanto. “Eu acabo tendo um privilégio acho que as vezes acabo ficando muito mais imune do que a maioria das pessoas. Por conta até desse carinho, desse saudosismo, dê o nome que queira, para as relações que as pessoas tinham ou ainda têm com os programas que eu fiz no passado. Então a maioria dos comentários são sempre muito legais”, garante.
E ele conta que tem um jeito de tratar os haters sem sofrer muito com o isso. “E mesmo os que passam do ponto eu levo super numa boa e não costumo entrar muito na paranóia dos haters da internet que, as vezes, só querem mesmo fazer isso, provocar e tudo mais”, pondera.
Luciano Amaral na quarentena
No bate-papo com o NaTelinha, Luciano conta que a quarentena o ajudou a organizar um pouco mais a vida. “Acho que pra mim mudou bastante porque sempre tive uma rotina meio atribulada de apresentar os programas da TV, tem muito evento pra fazer, viagens de coberturas de outros eventos que acontecem fora do país, dentro do país mesmo. Os eventos deixaram de existir, por si só isso já é uma carga gigante na minha rotina, mas continuei trabalhando na TV”, explica.
E ele prossegue: “E aí com esse tempo a mais com a falta desses eventos externos, eu tive mais tempo de cuidar de mim, por exemplo. Eu já treinava, mas agora treinar de uma maneira mais regrada, conseguir me alimentar melhor porque quer queira, quer não, você vai para um evento e às vezes não tem hora para comer. Então acho que alguns pontos que mudaram radicalmente foi essa questão de ter uma rotina mais regrada, coisa que no dia a dia, antes da pandemia, eu não tinha”.
Luciano Amaral e os e-games
Como se não bastasse tudo que faz, ele ainda é uma autoridade quando o assunto é e-games, inclusive cobrindo diversos eventos do tipo ao redor do mundo. E ele gosta. “Com certeza. Além de fazer parte do trabalho porque a gente tem um programa de vídeo-game na TV ainda, é bom sempre ficar conectado. Por mais que os esportes me consumam mais, os e-esportes e o vídeo-game também ainda consomem uma parcela da minha carreira artística”, explica.
Luciano garante que ainda joga e não apenas trabalha com o assunto. “De vez em quando a gente tem que jogar pra conhecer o jogo, e no fim do mês vai chegar um jogo novo que eu estou esperando bastante. E é interessante ver como os games hoje são parte quase que essencial da qualidade e na sanidade das pessoas neste período de quarentena. Muita gente jogando, muita gente se distraindo um pouco, tentando desestressar por conta dessa nova realidade que a gente está”, encerra.
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