Novo "JN" aposenta clássicos e vai de cabeça na tecnologia
Publicado em 20/06/2017 às 09:17
A grande vedete da noite do novo “Jornal Nacional”, apresentado na noite desta segunda-feira (19) foi, sem dúvidas, a tecnologia. De fato e de direito, o novo cenário, assim como a nova redação integrada, é bela. Bela, tecnológica e funcional. Impossível não lembrar, de imediato, dos grandes canais de notícias dos Estados Unidos.
Apesar da experiência visual, a linha editorial do jornal se manteve a mesma. Não se viu grandes rupturas com as convenções como ocorreu em 2015, quando foi inserido mais informalidade, permissão para brincadeiras e o ato de caminhar pelo cenário.
Também de casa nova ficou a previsão do tempo. Gerada de São Paulo, se antes era apresentada diretamente dos telões do “Jornal Hoje” e do “Jornal da Globo”, agora tem um espacinho para chamar de seu.
Desta vez, a Globo conseguiu guardar a sete chaves a novidade - bem diferente do que aconteceu em 2015, quando uma funcionária tirou uma foto no cenário e jogou por terra o mistério.
Apesar de aprovadas as novidades, vai levar um tempo para se acostumar com a bancada do jornal no mezanino da redação, garantindo uma visão “de cima”. Assim como também da steadycam, que gerava enquadramentos e “passeios” de câmera mais ousados, menos padronizados e até mesmo intimistas.
Mas sem dúvidas a maior estranheza será não ouvir mais a mesma trilha sonora de 1989. Passados 28 anos, foi trocada pela versão “especial”, guardada para momentos históricos que andava desaparecida da TV.
Diogo Cavalcante é formando em jornalismo. Amante de televisão e apaixonado por novelas, fala sobre o assunto desde 2013. É um dos maiores especialistas sobre Classificação Indicativa na internet.