Netflix recupera a vice-liderança no Ibope de vídeos online no Brasil
A gigante do streaming havia sido ultrapassada pelo TikTok em setembro
Publicado em 13/12/2023 às 17:50,
atualizado em 13/12/2023 às 18:31
O mês de novembro foi de crescimento para a Netflix. Porém, os números não se tratam da quantidade de assinantes da gigante do streaming e, sim, da audiência em todo o Brasil. A plataforma ultrapassou o TikTok e conseguiu recuperar a vice-liderança.
De acordo com dados da Kantar Ibope para todas as telas de vídeo no Brasil no mês de novembro a que o NaTelinha teve acesso junto a fontes do mercado, a Netflix registrou 4,2 pontos de audiência, ficando atrás apenas do YouTube, que marcou 17,2. Em terceiro lugar, vem a rede social de vídeos curtos, com 4,1.
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Em setembro, pela primeira vez no Brasil em 2023, a Netflix teve 4,2% da preferência do público e perdeu a vice-liderança em vídeo online. Naquele mês, o TikTok superou a plataforma de streaming e colocou, de maneira inédita, uma rede social no segundo lugar, com 4,3%.
Já em outubro, as duas plataformas ficaram empatadas com 4,3, mas o TikTok ainda apareceu na segunda posição, ainda que empatados em números inteiros.
A recuperação do segundo lugar por parte da Netflix chamou a atenção do mercado, já que a plataforma mudou sua forma de consumo no mundo inteiro, ao acabar com as senhas compartilhadas. Os números, no entanto, parecem estar se recuperando em meio à competitividade. Em janeiro, a plataforma tinha 4,9% de audiência, ou seja, recuou 15% em 10 meses, mas agora novamente na vice.
Ibope da TV aberta voltou a crescer
Após meses consecutivos de queda, a audiência da TV aberta voltou a crescer. Em novembro, de acordo com dados da Kantar Ibope para todas as telas de vídeo no Brasil, a televisão linear ocupou o primeiro lugar de audiência com 71,4%. Desse total, 62% sintonizaram nos canais abertos e 9,4% nos pagos.
Em outubro, de um total de 70,9%, a TV aberta registrou 61,6%, enquanto a TV paga, 9,3%. Ainda com a ligeira recuperação, os números ficam bem abaixo do que representavam no início do ano quando a TV linear tinha 76,3% do bolo e a TV aberta sozinha abocanhava 65,6%.