Inusitado

Geraldo Luís expõe experiências como agente funerário: "Coloquei sutiã"

Apresentador participou do Que História é Essa, Porchat? ao lado de Alessandra Maestrini e Aline Borges

Geraldo Luís participou do Que História é Essa, Porchat? - Foto: Reprodução/GNT
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 30/10/2024 às 12:22:00,
atualizado em 30/10/2024 às 12:28:46

Contratado da RedeTV!, onde apresenta os programas Geral do Povo e Ultra Prêmio Show, Geraldo Luís participou do Que História é Essa, Porchat? especial de Halloween, no GNT, e lembrou algumas situações que vivenciou quando trabalhou como agente funerário.

"Depois da autopsia, entra o agente funerário que lava, coloca a roupa e leva para a sala de velório. Foi o maior ensinamento da minha vida", disse o jornalista, que participou da atração ao lado de Alessandra Maestrini e Aline Borges.

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"A pedido da família já coloquei muita coisa estranha dentro do caixão: vinho, joias com testamento para a família não brigar, briga entre amantes no velório e até fotos de bichos de estimação coloquei junto com o morto. Coloquei muita gente estranha no caixão", relatou Geraldo Luís.

Entre os casos mais bizarros, o apresentador lembrou de um morto que gostava de se vestir com roupa de mulher em vida. "A filha falou: 'Meu pai não era gay, mas gostava de se vestir de mulher às vezes'. Coloquei nele sutiã, anágua, toda vermelha e dourada. Isso aconteceu dentro do Instituto Médico Legal. Coloquei a roupinha feminina que a filha pediu e vai o corpo para o velório", contou.

"Aí começa a briga: 'Meu pai não é viado!'. Os outros dois filhos na sala perguntam se foi ela que colocou a roupa. Mandaram tirar. Volta o caixão. Retiro, coloco terno, gravatinha, a filha fica sozinha e pede: 'Por favor, coloca por cima (a roupa de mulher). Ela me ajudou a vesti-lo. Botou tudo de novo! Tampamos (o caixão) e foto com o vestidinho eterno!", disparou Geraldo.

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Geraldo Luís revela os últimos dias de vida de Marcelo Rezende

Recentemente, Geraldo Luís deu detalhes de como foram os últimos dias de vida de Marcelo Rezende (1951-2017), que morreu em decorrência de um câncer de pâncreas. "Foi a mulher que ele amou, que cuidou dele, que trocou a fralda dele, que limpou ele e que saiu desse relacionamento sem nenhum dinheiro", comentou em entrevista ao podcast Papagaio Falante.

Ao defender Lu Lacerda, o apresentador citou a briga da viúva com a família de Rezende. "Ela foi chamada de p*ta, de interesseira, de uma série de coisas, sendo que abriu mão da própria vida para cuidar de um cara que estava com câncer terminal e sabia que ia embora", expôs.

"Toda a família do Marcelo deve um pedido de perdão a Lu. O pai de vocês amou, e ela cuidou do pai de vocês. Ela não mereceu sair da casa do pai de vocês com três sacolas de supermercado, carregando as roupas dela e saindo de lá como uma foragida", contou.

"O Marcelo se fechou na reta final da vida. Algumas pessoas acharam que nós dois impedíamos [a aproximação]. Imagina... Quem blindava o Marcelo? Ele é que não queria. Ele fez questão, trocou o celular. Eu dizia que ele devia atender algumas pessoas, mas ele não queria. Ele não queria receber ninguém", acrescentou Geraldo. 



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