Fantástico causa espanto ao ignorar julgamento que tornou Bolsonaro inelegível

A edição do Fantástico que foi ao ar no domingo (2) ignorou a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos. O julgamento chegou ao fim na última sexta-feira (30), com um placar de 5 votos a 2 dos ministros pela condenação.

Na sexta, a GloboNews chegou a quebrar o protocolo ao abrir seu sinal para não assinantes, na TV a cabo e no Globoplay. A decisão do TSE também foi o principal assunto daquele dia no Jornal Hoje, comandado por César Tralli.

Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político, uso indevido dos meios de comunicação e ataques, sem provas, ao sistema eleitoral. A base das acusações foi uma reunião do ex-chefe do Executivo com embaixadores em julho de 2022. Assim, o ex-presidente não pode se eleger até 2030.

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O NaTelinha entrou em contato com a assessoria de imprensa da Globo para comentar a ausência da notícia no Fantástico deste fim de semana. Até a publicação desta matéria, não houve um retorno. Caso haja uma resposta, o texto será atualizado.

Internautas perceberam ausência de notícia no Fantástico

A decisão editorial não passou despercebido pelos internautas. “Por três horas no ar, repercutindo as principais notícias da semana, Fantástico omite decisão do TSE que tornou Bolsonaro inelegível”, identificou um usuário no Twitter.

Outro perfil criticou: “O Fantástico é uma revista semanal em que são apresentadas as notícias mais relevantes do Brasil e do mundo. Como explicar o fato de não ter noticiado uma das mais importantes da semana?”.

Um terceiro apontou: “Impressionante um canal de comunicação não comunicar. O Fantástico não noticiou a decisão do TSE sobre a inelegibilidade do Bolsonaro. Para mim, nenhuma surpresa, mas que é vergonhoso, desinformante e parcial, sem dúvida”.

Por outro lado, críticos do ex-presidente elogiaram a decisão. “O Fantástico fez o que o toda a mídia deveria fazer. Existir que um dia existiu Bolsonaro na política brasileira”, defendeu um. “Esse merece a lixeira da História”, pontuou outro.

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