Publicado em 09/07/2020 às 18:42:47
O repórter Pedro Figueiredo, da Globo, rebateu o jornalista Leandro Narloch, da CNN Brasil, que minimizou a mudança na regra para doação de sangue, que agora permite homossexuais do sexo masculino.
No canal pago, Narloch afirmou que a decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), cumprindo determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), é uma "mudança pequena", porque a regra já proíbe "gays promíscuos" de doarem sangue.
Além disso, o jornalista falou erroneamente a expressão "opção sexual", quando o correto é "orientação sexual" (porque ninguém opta por ser gay ou heterossexual) e distorceu uma pesquisa de 2018, encomendada pelo Ministério da Saúde, que detectou o vírus HIV em 24,8% dos entrevistados de São Paulo que transam com outros homens.
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Pedro Figueiredo, que é casado com o também repórter da Globo Erick Rianelli, corrigiu Leandro Narloch no Twitter, usando dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.
"Sobre a 'polêmica' de que a incidência do HIV entre gays é maior. Vamos aos números. Entre 2007 e 2019, 248.520 pessoas (homens e mulheres) se infectaram no país pelo vírus a partir de relações sexuais. Destas, 105.014 eram LGBT+. Isso representa 42% do total", escreveu o jornalista.
"Os números são do último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Portanto, disseminar que o HIV é um 'problema dos gays', além de fake news, é uma covardia intelectual e um desserviço que só contribui pro preconceito. Se preservar independe do sexo e da orientação sexual", concluiu o repórter, que divulgou o link do documento oficial.
Autor de Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, livro com distorções e inverdades a respeito de fatos históricos do país, Narloch já tem histórico de desinformação na CNN Brasil. Ele já disse, por exemplo, que 25% das mortes por coronavírus tiveram outras causas. Também citou uma frase atribuída ao escritor português José Saramago nunca dita por ele: "Fascistas do futuro se chamarão antifascistas".
No Twitter, Narloch esclareceu sua fala na CNN: negou ser homofóbico, reafirmou que o vírus HIV tem mais prevalência entre gays e discordou do uso da expressão "orientação sexual".
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