Publicado em 08/06/2020 às 05:46:00
A Globo quer aproveitar o momento de pandemia para inovar em sua grade de humorísticos e realizar um teste. A partir do dia 26, as reprises do Zorra saem do ar e dão entrada ao inédito Diário de um Confinado, programa de Bruno Mazzeo. A ideia é muito mais que oferecer um produto inédito e totalmente produzido com distanciamento social, mas testar humorísticos por temporadas aos sábados à noite.
Segundo apurou o NaTelinha, a ideia é utilizar as noites de sábado a partir de 2021 para inserir humorísticos e séries de humor por conta da alta audiência e da fidelidade da audiência conquistada pelo Zorra. A atração, aliás, não tem previsão para ser encerrada, mas ela seria transformada em uma produção por temporadas com episódios limitados.
Em momento de mega reestruturação, a cúpula da Globo entende que não faz sentido manter contratos fixos com muitos humoristas apenas para fazer o Zorra. O custo do programa é bem maior que de outras atrações e gasta-se mais até que em algumas séries. Para aliviar a folha, a sugestão foi transformar a faixa em especializada para produções de temporada para o humor e o Zorra seria um deles.
A ideia começou a nascer ao se perceber que produtos como Tá no Ar e Fora de Hora conquistaram prestígio junto aos telespectadores e a crítica especializada, mas jamais se compararam ao Zorra no quesito audiência. A direção da emissora entende que parte deste potencial se dá à faixa consolidada e que o público busca um produto de humor neste horário.
De fato, as noites de sábado tradicionalmente são voltadas para os telespectadores que buscam humorísticos, tanto que consagrou, no SBT, A Praça É Nossa, nos anos 90 e início dos anos 2000. Quando o Zorra foi criado e ‘roubou’ o público da emissora de Silvio Santos, a atração de Carlos Alberto de Nóbrega mudou de horário e data. Desde então, a produção global nada de braçadas na liderança do Ibope.
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O objetivo da Globo é levar programas como o Fora de Hora para os sábados. Diante disso, seriam cerca de 38 a 40 semanas – descontando especiais de fim de ano e faixas especiais como o Criança Esperança – livres para este tipo de formato. Neste cenário seria possível aprovar de três a quatro produções por ano voltadas para a comédia.
Na cúpula do canal se comenta que o Humor tem mais de um núcleo atualmente e é preciso espaço para estes grupos. Diante disso haveria oportunidades para todos apresentarem seus projetos e entrarem no ar pelo menos uma vez por ano. Enquanto a equipe estiver fora do ar, no entanto, não haverá contrato, que será feito por obra.
Levantamento da direção mostra que é possível reduzir os custos em até 20% no setor de humor com a liberação dos contratos fixos da maior parte da equipe. No entanto, nomes como Marcelo Adnet, Bruno Mazzeo e Paulo Vieira deverão continuar com contratos fixos por participarem de projetos em outros programas, como o Fantástico.
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