Publicado em 26/03/2020 às 21:45:59
A equipe do Esporte Interativo vem realizando desde a última segunda-feira (23) em sua página no Facebook um programa chamado Exercícios em Casa, onde, a cada dia, um jornalista faz uma live com um profissional da área da atividade física para mostrar aos seguidores a forma de se exercitar em casa no período de quarentena por causa do coronavírus.
O NaTelinha conversou com os repórteres envolvidos no projeto e eles falaram não apenas do programa, mas sobre o momento de trabalhar em regime de quarentena. Tem sido assim com Monique Danello, que está há nove anos no Esporte Interativo, onde já cobriu três Copas do Mundo, sendo uma delas feminina.
Trabalhando em casa, Monique sentiu a diferença. “É uma novidade muito grande para mim! No começo, nos primeiros dias, eu só pensava: eu sou repórter, como vou trabalhar de casa? A notícia está na rua! Ainda mais no esporte, que a gente vive isso tão intensamente. Mas eu tenho me adaptado bem. Entendi que não dá pra ficar de pijama, se eu quiser ser produtiva, nem trabalhar com computador na cama. Então tenho me arrumado, escolhi um cantinho bacana pra ser meu escritório, tenho criado uma rotina e está funcionando muito bem”, contou.
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Já Luis Felipe Freitas tem 31 anos e está no Esporte Interativo desde 2010, fazendo transmissões de diversas modalidades. Ele garantiu que trabalhar em casa é desafiador. “Produzir conteúdo de esporte sem termos eventos esportivos acontecendo é muito complicado. O trabalho em si tem sido bastante divertido, quase terapêutico. As reuniões e programas são alguns dos únicos momentos em que nos desconectamos um pouco do que está acontecendo”, confidenciou.
O profissional explicou ainda que é muito diferente trabalhar em regime de quarentena. “É bem diferente do que vivemos normalmente. Geralmente as coisas acontecem em uma velocidade muito rápida e os assuntos do dia anterior ganham ângulos diferentes no dia seguinte. Com tudo parado, os assuntos também não evoluíram. O grande desafio é gerar um conteúdo relevante para quem nos acompanha. Normalmente os assuntos brotam das polêmicas, dos desdobramentos dos acontecimentos. Nossa criatividade está a mil para encontrar formas de entreter nossos fãs”.
Já Bruno Formiga, que é comentarista e participou de transmissões que vão de jogos intermunicipais até a final da Champions League, não sentiu muita diferença no trabalho de home office. “A minha rotina não mudou tanto. A maior diferença mesmo é o calendário das viagens e dos jogos”, contou ele.
Aline Nastari, repórter que já cobriu até os Jogos Olímpicos, reforçou o quão complicado é esse momento de quarentena. “O mais complicado de trabalhar em casa nesse momento é não ter nenhum tipo de serviço à disposição. Isso significa que a gente tem que dividir o tempo pra arrumar a casa, fazer comida, trabalhar e até se divertir. Além disso, é necessário disciplina pra se concentrar no trabalho e não se distrair com televisão, celular, cachorro ou com meu marido, no meu caso. Precisei também usar a criatividade pra minimamente adaptar um lugar em casa pra entrar ao vivo”, detalhou para o NaTelinha.
E ela confessou ainda que o home office foi muito difícil para se adaptar. “A primeira semana foi bem difícil nesse sentido, sou agitada e ansiosa. Minha cabeça ficava já traçando planos pra fazer nos próximos dias, sendo que nada poderia ser feito. Tento tirar o lado positivo dessa situação, ganhamos uma oportunidade pra desacelerar, focar na gente, pensar no hoje e o que pode ser feito agora. Essa semana já está um pouco mais fácil, estou mais adaptada a nova rotina e a forma de trabalho também. Conseguimos encontrar um formato legal de produção de conteúdo e isso vem preenchendo bem a minha rotina. Estamos fazendo matérias escritas, procurando entrevistados pra lives, nos mantendo informados pros nossos programas digitais que fazem giro de repórter e ajudando com a pré-produção pro Brasileirão, campeonato que transmitimos”, declarou.
Taynah Espinoza, que está no canal desde 2015 como repórter e comentarista, falou que tenta ver o lado positivo de estar trabalhando de casa. “Eu sempre tento pensar pelo lado positivo. De repente esse seja um sinal pro mundo que precisamos todos desacelerar um pouquinho, de repente até mudar prioridades. Alguns dias eu tenho até mais trabalho do que tinha antes da quarentena. Outros, são bem mais tranquilos e aí procuro fazer exercício, ler, ficar no sol na varanda que eu gosto muito...”, explicou.
A jornalista revelou ainda do que mais sente falta neste momento de isolamento social. “Sinto falta de poder ir pra rua, pro sol, ver pessoas diferentes. Do mais básico mesmo, da liberdade de ir e vir. Claro que posso sair de casa e ir ao mercado, por exemplo. Mas tô ficando em casa o máximo de tempo possível. Tô maluca de saudade de futebol! Se tivesse um futebolzinho rolando na TV, tava tudo mais fácil pra mim”, confirmou.
E enquanto os repórteres trabalham em casa, eles desenvolvem o projeto do Exercícios em Casa. Monique foi a primeira a comandar o programa, na última segunda-feira (23), e conversou com o coach Thi Ferreira sobre exercício funcional. Questionada sobre a opinião dela a respeito do projeto, a jornalista foi só elogios. “Eu achei o máximo! Isso já faz parte da minha rotina, eu amo praticar exercícios, a atividade física me faz muito bem. Normalmente, eu já procuro compartilhar com os meus seguidores um pouco dessa minha rotina de treinos. Sei que se a gente conseguir influenciar positivamente uma pessoa, já está valendo. Imagina poder levar essa mensagem para milhões de fãs do Esporte Interativo. Estou muito animada com essa nova experiência e vi que a galera está treinando também”, comemorou.
Ainda sem saber quando terminará o período de quarentena, Bruno Formiga diz que já sabe o que fará quando esse período de isolamento social acabar. “Acho que a primeira coisa vai ser ir à academia e no Ibirapuera (o meu lugar preferido em SP). Descer pra praia também seria uma ideia (risos)”, brincou.
Em conversa com o NaTelinha, os repórteres do Esporte Interativo também mandaram uma mensagem para os leitores a respeito do período de quarentena. Monique, por exemplo, fez uma metáfora sobre o futebol. “Nesse momento, é muito importante que a gente pense como no futebol: o talento individual pode vencer uma partida, mas pra ganhar o campeonato só com a força do coletivo. E é assim que vamos vencer essa batalha contra o coronavírus: jogando juntos, ficando em casa e cuidando uns dos outros”, finalizou.
Já Luis relembrou sobre as importâncias de cuidar da saúde neste momento. “Força. É difícil, mas é algo que temos que passar. O mais importante agora é cuidar da saúde das pessoas. E isso significa também encontrar formas de exercitar o corpo e a mente. Podemos aproveitar esse tempo também para colocar aquele quadro que estava faltando, reorganizar o armário, encontrar itens que podem ser encaminhados para doação. Enfim, ocupar a cabeça e matar tempo”, disse ele.
Bruno Formiga afirmou que este momento deveria ser usado para as pessoas aproveitarem e desacelerar: “Fiquem em casa. Vai passar. E aproveitem esse período para ler mais, desacelerar, curtir família e refletir sobre o que realmente importa na sua vida”.
Aline relembrou que é importante ajudar todas as pessoas. “Precisamos ter consciência da importância de ficarmos em casa, é só olharmos pra outros países e entender que estamos tomando a atitude ideal nesse momento. Além disso, agora é fundamental pensar no próximo, o que podemos fazer pra ajudar mesmo distante? Pra quem não terá alteração no salário, por exemplo, que tal pensar em manter o pagamento de serviços que já estão previstos no seu orçamento? Pagar a diarista, por exemplo. Ou ainda manter o pagamento de um serviço mesmo que seja adiado pra depois, como de uma festa, um serviço pra casa, ... Assim, a gente incentiva às pessoas a ficarem em casa e ajuda os trabalhadores autônomos. Outra mensagem legal, é tentarmos ajudar o pequeno comerciante do nosso bairro com os serviços de delivery. Certamente eles terão mais dificuldade que as grandes redes. A gente está distante fisicamente, mas só venceremos essa pandemia juntos”, avisou.
“Não tá fácil pra ninguém! Algumas pessoas certamente têm mais facilidades, moram em casas ou apartamentos maiores, conseguem trabalhar de casa sem perder parte ou todo o salário. Mas muita gente tá sofrendo com isso, muitos autônomos estão sem receber por essa pandemia. Acho que todos que podem devem tentar ajudar as pessoas. Dispensar a empregada e seguir pagando, fazer treinos online e seguir pagando o seu personal. Certamente teremos impactos depois disso tudo, mas se cada um fizer um pouquinho, a gente pode minimizar isso. Neste momento, precisamos ficar em casa, fazer o que dizem os especialistas. A economia vai ser afetada, mas eu prefiro pensar em vidas agora e não em economia”, encerrou Taynah.
O Exercícios em Casa termina na próxima sexta-feira (27), quando Aline Nastari mostrará o treino TBC. Os treinos estão disponíveis na página do Esporte Interativo no Facebook.
Dicas do para um treino saudável e confortável:
- A dica principal é o conforto. É essencial que o tênis seja confortável, macio e que tenha um ótimo amortecimento.
- A roupa faz parte do exercício. Devemos estar atentos ao tecido, elasticidade e conforto. Prefira roupas mais frescas e leves (tipo lycra ou elastano).
- Hidrata-se antes, durante e depois do treino. Além de manter o metabolismo ativo, o seu corpo agradecerá.
- Procure aquecer bem antes da prática de atividade física e logo após o treino. Tente alongar e relaxar um pouco os músculos.
- E importante: Faça atividade física sempre orientado por um profissional capacitado e respeite os limites do seu corpo.
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