Publicado em 18/12/2019 às 09:59:00
A disputa acirradíssima da final do MasterChef - A Revanche, na noite da última terça-feira (17), na Band, fez Vitor Bourguignon acreditar que não ganharia de Estefano Zaquini a sétima edição do programa. Por apenas um ponto de diferença, Vitor saiu vitorioso.
“Eu confesso que até o anúncio eu me colocava como o vice-campeão, por isso eu fiquei até sem reação”, disse o vencedor à imprensa nos bastidores do estúdio. “Me sentia um pouco menos favorito que o Estefano por conta da trajetória dele, após a temporada que ele participou da primeira edição, em 2014. Querendo ou não ele tinha três anos a mais de experiência do que eu. Mas por sorte e interferência divina eu consegui desempenhar um trabalho minimamente melhor, por um ponto”, completou.
De três elementos impostos para os concorrentes realizarem o menu completo com entrada, prato principal e sobremesa, e assim disputarem o pódio, Vitor acredita que se deu bem com a mistura de fruta e castanha. “A valorização dos ingredientes obrigatórios, consegui fazer com dois deles, o jiló e o cajú. Imagino que esse foi o ponto diferencial”.
Ter participado pela primeira vez do MasterChef - na terceira edição - até esta última, também foi considerado por Vitor uma evolução que o levou a conquistar o prêmio de R$ 250 mil, um curso de técnicas tradicionais da culinária francesa no Le Cordon Bleu Rio de Janeiro, uma cozinha completa e R$ 1 mil por mês, durante um ano, para fazer compras em uma rede de supermercados. “Sinto que sou a mesma pessoa mas a vivência na cozinha, a imersão nesse mundo, horas dedicadas ao estudo com certeza me transformou”, disse o ganhador.
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Vitor admitiu que ter trabalhado no restaurante Arturito, da jurada do reality, a chef Paola Carosella, influenciou em sua cozinha nesta edição. “Os meses que passei foram de extrema valia para eu chegar aqui com um repertório maior, e com certeza foi demostrado nessa final, com alguns toques como as milhas na entrada, o chimichurri no prato principal”, disse.
O cozinheiro chegou a negar uma proposta de emprego da argentina mas na visão dele por um bom motivo: “A vida é feita de oportunidades e tive a possibilidade em abrir o meu restaurante em Curitiba porque no Arturito entendi que poderia caminhar com as minhas próprias pernas e foi isso que fiz”.
Com uma hamburgueria, uma casa de estrogonofe voltada ao público popular com preços baixos e convites para empreender em restaurantes, tudo em Curitiba, Vitor já sabe o que fará com o dinheiro da premiação. “Pretendo estruturar um buffet para atender grandes eventos em Curitiba. É meu plano A”, disse ele, que falou da maior dificuldade em abrir um negócio alimentício: “É entregar dia após dia a mesma qualidade e padrão porque é isso que vai manter a clientela”.
Com o visual novo para a ocasião - e a pedido da mãe -, Vitor também não descarta ser um influenciador digital do universo gastronômico. “É uma vertente. Eu adoro ensinar, dou cursos em Curitiba de churrasco e por que não passar esse conhecimento através das redes sociais?”, avisou.
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