Publicado em 22/11/2019 às 05:50:48
A dificuldade de Silvio de Abreu, diretor de teledramaturgia da Globo, de conseguir decolar o Ibope das 18h com Éramos Seis, seu projeto pessoal, vem sendo motivo de chacota entre autores veteranos. Apelidada de "a novela do chefe", a história é um remake da versão levada ao ar pelo SBT em 1994, que foi escrita pelo executivo ao lado de Rubens Ewald Filho. Na Globo, o folhetim é adaptado pela novata Ângela Chaves.
Éramos Seis era uma das grandes apostas do canal para elevar a audiência na faixa das 18h em 2019. Porém, de acordo com dados da Kantar Ibope da Grande São Paulo, até a sétima semana de exibição, a trama alcançou média de 20,8 pontos de audiência. Números considerados medianos para o horário e muito distante das expectativas.
As mudanças provocadas na passagem de tempo ocorrida na história, no início de novembro, quando se avançou 10 anos, não foi o suficiente para decolar Éramos Seis, ao contrário do que acreditavam. Na primeira semana da nova fase, a novela alcançou 20,1 pontos, a pior média desde estreia.
O NaTelinha apurou que existia um entusiasmo de que a trajetória da família de Júlio (Antonio Calloni) e Lola (Gloria Pires), originalmente baseada no livro homônimo de Maria José Dupré, repetisse os números conquistados por Êta Mundo Bom (2016). A novela escrita por Walcyr Carrasco marcou média de 27 pontos e o título de maior audiência do horário das 18h dos últimos 12 anos.
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Nos bastidores da Globo, entre os autores veteranos, o baixo Ibope de Éramos Seis vem sendo motivo de comentários e piadas. Dentre elas, se referem à trama como a "novela do chefe" e ironizam a lentidão de Silvio de Abreu de implantar mudanças para melhorar a audiência, como ele ordena nas produções de outros escritores.
Exercendo o cargo de diretor de teledramaturgia, é comum Silvio de Abreu reescrever cenas, mudar perfil de personagens, incluir núcleos e trocar desfechos quando um folhetim da Globo empaca no Ibope, assim como Éramos Seis.
A gestão de Silvio de Abreu, no cargo desde 2014, vem recebendo severas críticas de uma boa parcela de escritores globais, principalmente os veteranos. A maior reclamação é que exista uma "panelinha" (grupos de pessoas da preferência do diretor), que estariam desfrutando de privilégios sobre decisões relacionadas a produção e aprovação das sinopses entregues. Outra crítica é a pasteurização das histórias levadas ao ar, onde Abreu não estaria respeitando as características individuais de cada autor.
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