Publicado em 03/05/2024 às 23:00:00
No dia 22 de março, um professor de matemática de uma escola particular na Tijuca, Rio de Janeiro, registrou uma denúncia contra uma aluna do 9º ano por proferir xingamentos racistas e gordofóbicos em um vídeo.
O caso foi encaminhado à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e está sendo tratado como análogo ao racismo. Houve decisão judicial após a suspensão da estudante, favorável a ela, após o pai também denunciar o colégio.
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No vídeo, a jovem aluna expressava insatisfação com a didática do professor, mas acabou proferindo ofensas graves. Entre os termos utilizados estavam “cabeça negra careca”, “macaco fudido”, “negro fudido” e “baleia imensa”. O caso chocou colegas e profissionais de educação que trabalham no estabelecimento.
O pai da aluna também tomou providências e registrou uma ocorrência contra a escola, alegando que a suspensão da filha foi injusta. Ele ainda acusou a diretora de chantageá-lo, ameaçando divulgar o vídeo, o que ocasionou ainda mais confusão antes de decisão judicial.
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A juíza responsável pelo caso determinou o retorno da aluna à escola, mas ressaltou que medidas alternativas devem ser adotadas para coibir tais condutas. O processo ainda está em andamento, com recurso contra a decisão em segredo de justiça. A escola, por sua vez, reiterou seu compromisso com uma cultura antirracista e afirmou estar prestando apoio ao professor envolvido.
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