Comida do futuro: Universidade desenvolve alimentos com bases em insetos

Com o aumento da população mundial e o aquecimento global, a insegurança alimentar e a fome são problemas que se tornam cada vez mais graves. Para tentar enfrentar esses desafios, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) estão desenvolvendo comida feita a partir de larvas de mosca.

O principal objetivo da pesquisa é encontrar uma fonte de proteína mais sustentável e acessível do que a carne animal. As larvas de mosca-soldado-negra, por exemplo, são ricas em proteínas, gorduras e fibras, e podem ser cultivadas em espaços relativamente pequenos com restos de alimentos.

+ Polícia prende um dos suspeitos de ataque a tiros que atingiu Mingau, do Ultraje a Rigor

+ Anahí explica choro durante show do RBD nos Estados Unidos

"As larvas de mosca são uma fonte de proteína muito eficiente", disse a pesquisadora Alessandra Oliveira, coordenadora do projeto, em entrevista à CNN Brasil. "Elas crescem rapidamente e podem ser cultivadas com resíduos orgânicos, o que as torna uma opção muito sustentável.

VEJA TAMBÉM

• Luto na TV

  Ney Latorraca: "Brinco que sou vaidoso, mas só até a segunda página"
• Luto

  Ney Latorraca morre aos 80 anos, vítima de câncer
• Gratificação

  Maíra Cardi e Thiago Nigro dão R$ 10 mil pra funcionários: "Valor simbólico"
• Revelações

  Bastidores de Tieta na Globo: de treta entre atrizes a veterano maltratado

Você comeria farinha de insetos?

A pesquisa já desenvolveu dois produtos feitos com farinha de larvas de mosca: pão e salsicha. Os produtos foram testados por um grupo de consumidores, que avaliaram positivamente o sabor e a textura. "Os produtos feitos com larvas de mosca são saborosos e nutritivos", disse a pesquisadora. "Eles podem ser uma alternativa interessante para pessoas que buscam uma dieta mais sustentável e acessível."

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) também apoia o desenvolvimento de alimentos feitos de insetos. Em um relatório publicado em 2021, a FAO afirmou que os insetos são "uma fonte promissora de proteína para a alimentação humana".