Publicado em 19/05/2020 às 06:31:10
Sucesso no Globoplay, a série inglesa Killing Eve está em sua terceira temporada e é uma das favoritas para concorrer nas principais categorias do Emmy. A trama é um fenômeno de público em várias partes do mundo e as protagonistas são responsáveis por boa parte desse sucesso.
Eve Polastri e Villanelle, interpretadas por Sandra Oh e Jodie Comer, respectivamente, são personagens opostas uma da outra. A primeira é uma investigadora da inteligência britânica que está encarregada de capturar a segunda, uma psicopata e assassina de aluguel.
Essa perseguição se transforma numa obsessão de ambas as partes e o público acompanha um jogo de gato e rato, cercada de tensão, ação e até romance. As duas atrizes tiveram tanta química que já receberam prêmios de Melhor Atriz Dramática dos principais eventos de TV dos Estados Unidos: Sandra Oh levou o Globo de Ouro e Jodie conquistou o Emmy.
Outro ponto que chama atenção do público é a complexidade dos personagens e isso envolve também os coadjuvantes. Eve é uma mulher sem cor e sem vaidade, porque se considera uma mulher feia, enquanto Villanelle tem um perfil infantilizado, é perfeccionista em seus crimes, mas sente um grande vazio por não ter empatia por outras pessoas.
Carolyn (Fiona Shaw) é outra figura que chama atenção do público. Chefe de Eve, é dura em seus comentários e não gosta de demonstrar afeto aos seus colegas e familiares. A atriz também tem sido indicada para as grandes premiações e por isso ganhou mais espaço na terceira temporada.
Killing Eve tem muitos elementos de telenovela e isso pode ter causado fascínio nos ingleses – país de Downton Abbey – e nos brasileiros. A rivalidade de Eve e Villanelle já foi comparada com Donatella (Cláudia Raia) e Flora (Patrícia Pillar), de A Favorita (2008), e Nina e Carminha, de Avenida Brasil (2012).
Outro elemento é a constante ação e virada que ocorrem na trama. Cada episódio é cercado de conflitos e muda radicalmente o “castelinho” construído pelos personagens da produção. Recentemente, uma figura importante nas duas primeiras temporadas foi assassinada no primeiro episódio da terceira temporada e chocou o público.
São esses momentos inesperados que fazem o espectador acompanhar cada plano das protagonistas. Nos novos episódios, a história tem apostado em narrativas diferenciadas para manter a atenção.
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Para manter o frescor, Killing Eve troca o showrunner a cada temporada. A primeira parte ficou nas mãos de Phoebe Waller-Bridge, criadora do fenômeno Fleabag. Já a segunda teve a responsabilidade de Emerald Fennell e a terceira fase está sendo feita por Suzanne Heathcote.
Apesar das alterações de showrunner, o humor é a marca registrada da série. Mesmo com cenas fortes, os personagens são colocados em situações nem um pouco convencionais e as frases divertem o público.
E não podem faltar as cenas de assassinatos, já que há uma psicopata na trama. Villanelle é uma assassina de mão cheia e tem as maiores criatividades para dar um fim nos seus alvos. Nos episódios recentes, ela ganhou uma companheira para praticar crimes mirabolantes. A cada episódio, tenha uma certeza: alguém irá morrer.
E Killing Eve conquistou diversas partes do mundo por conta do prestígio. Por disputar diversas premiações ao redor do mundo, especialistas passaram a indicar a série aos seus leitores e isso fez com que a produção crescesse em audiência e repercussão.
Não é por acaso que a Globo realizou uma grande divulgação nos seus intervalos comerciais sobre a trama mostrando os prêmios conquistados pelas atrizes principais. As duas primeiras temporadas do enredo estão no Globoplay e a terceira deve chegar ao catálogo da plataforma assim que ela for encerrada no Reino Unido.
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