Sem anistia?

Após Braga Netto, outro general pode ser preso por tentativa de golpe

Investigação da PF já mira outro general após Braga Netto

Braga Netto não é o único a ser preso - Foto: Reprodução/Internet
Por Redação NT

Publicado em 16/12/2024 às 18:55:00

A prisão do general Walter Braga Netto no último sábado (14) marcou um novo desdobramento nas investigações conduzidas pela Polícia Federal sobre a suposta trama golpista que teria como objetivo manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. A medida aumentou a expectativa de que outros militares sejam incluídos na lista de investigados pela PF.

Entre os nomes considerados mais prováveis para futuras operações está o do general Augusto Heleno, que ocupou o cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Bolsonaro, é o que diz a coluna de Valdo Cruz. Heleno já foi indiciado no inquérito relacionado ao plano golpista. A Polícia Federal também acredita que os militares já presos podem fornecer informações que impliquem outros colegas envolvidos no planejamento e na execução da suposta tentativa de golpe.

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A apreensão com a possibilidade de novas prisões tem gerado tensões entre a cúpula das Forças Armadas. Há o entendimento de que, embora a prisão de Braga Netto prejudique a imagem do Exército, ele era visto como um militar com atuação mais política, especialmente por sua filiação ao Partido Liberal (PL) durante o governo Bolsonaro.

Durante a operação que resultou na prisão de Braga Netto, a PF apreendeu documentos e pen drives que podem fornecer novas provas sobre o plano golpista. Esses materiais também podem conter indícios de uma operação para desacreditar a colaboração do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e tentar impedir que ele forneça novas informações às autoridades.

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Braga Netto foi preso preventivamente sob a acusação de interferir na produção de provas da investigação. Ele é apontado como um dos participantes do planejamento da trama e figura ao lado de outros nomes investigados, como Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

A investigação segue com foco no levantamento de novas evidências e na identificação de outros possíveis envolvidos, incluindo figuras das Forças Armadas e do meio político que participaram da organização e da tentativa de implementação do plano.

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