Publicado em 31/07/2023 às 20:00:00
Familiares das vítimas da chacina ocorrida no Guarujá (SP), na madrugada do último sábado (29), chamaram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) de bandido. Ele classificou como "narrativas" as denúncias feitas por moradores do município, que acusam a Polícia Militar de matar e torturar pessoas após a morte do soldado Patrick Reis, da Rondas Ostensiva Tobias Aguiar (Rota), na última quinta-feira (27).
Em entrevista ao Brasil de Fato, uma mulher, que preferiu não se identificar afirmou sobre Tarcísio: "Ele é bandido e mentiroso, igual aos policiais que ele quer proteger, mas ele sabe que estão nos massacrando aqui. Meu sobrinho foi torturado na rua atrás da minha casa, ele gritava enquanto os policiais o machucavam, xingavam e batiam, foi horrível. Como o governador pode negar isso se ele nem estava aqui?"
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Outro morador da região, identificado como Paulo, repudiou as declarações do governador: "Eu já esperava que ele dissesse isso mesmo e, olha, não foi divulgado um terço do que passamos aqui, até trator derrubando comércio teve."
Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (31), Tarcísio de Freitas anunciou que a Operação Escudo continuará por mais trinta dias no Guarujá. Paulo lamentou a manutenção das forças policiais no município: "Como o rapaz se entregou, o mínimo que esperávamos é que eles parassem com essa operação, porque mais coisas desse tipo vão acontecer."
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Durante a coletiva no Palácio dos Bandeirantes, Freitas respondeu às acusações de violência policial: "Cada ocorrência é investigada. Não há ocorrência que não seja investigada. Agora, não podemos permitir que a população seja usada e não podemos sucumbir a narrativas. Estamos enfrentando o tráfico de drogas. Estamos enfrentando o crime organizado, e temos de ter consciência disso", clamou o governador.
Freitas também afirmou estar "extremamente satisfeito com a ação da polícia", ressaltando o que considera "profissionalismo". Segundo a Ouvidoria das Polícias, os agentes do Estado mataram 10 pessoas. O governador, por sua vez, afirmou que foram oito. Nas redes sociais, policiais militares chegaram a celebrar até 14 assassinatos.
Com cerca de três mil policiais militares de 15 batalhões, a Operação Escudo está em curso na Baixada Santista desde a última sexta-feira (28), como resposta à morte do soldado Patrick Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), na última quinta (27).
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