Publicado em 20/03/2023 às 08:30:00,
atualizado em 20/03/2023 às 10:59:06
Uma criança que se sente sozinha e abandonada por ser criada em um orfanato. Uma mulher falsamente acusada de ter matado o próprio pai e que acabou atrás das grades. Uma história de amor de conto de fadas interrompido por uma megera que mais parece a bruxa má. Com essa premissa, Amor Perfeito estreia nesta segunda-feira (20) na faixa das seis da Globo.
Escrita por Elísio Lopes Jr, Júlio Fischer e Duca Rachid, os dois últimos criaram a história, a produção chega com o objetivo de manter o crescimento de audiência que Além da Ilusão (2021) e Mar do Sertão (2022) conseguiram. Amor Perfeito marcará ainda o retorno de Camila Queiroz à Globo após uma saída traumática, com direito a troca de acusações de ambas as partes.
A nova novela das seis acompanha a história de Marcelino (Levi Asaf), um menino criado em um orfanato e que tem o sonho de conhecer a mãe. Ele nem imagina que ela é Marê (Camila Queiroz), presa injustamente por um crime que não cometeu. Ela é acusada de ter assassinado o próprio pai, Leonel (Paulo Gorgulho), tudo armado pela pérfida Gilda (Mariana Ximenes).
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Enquanto o pequeno Marcelino tenta entender porque foi abandonado, Marê também perdeu, além do próprio filho, o grande amor de sua vida. Após viver uma paixão fulminante, a prisão a afastou de Orlando (Diogo Almeida), um médico conceituado, que nem imagina que tem um filho perdido por aí.
Filho de Marê e Orlando, nasceu durante a fuga da mãeda prisão. Entregue a uma colega de cela, é abandonado recém-nascido na porta da Irmandade dos Clérigos de São Jacinto e criado pelos religiosos de diversas congregações que o tratam como filho. É um menino lindo e muito arteiro. Sua esperteza, aliada a uma grande afetividade, encanta a todos. Seu grande desejo é encontrar a mãe.
Filha única de Leonel e da falecida Maria Eugênia (Karen Marinho). O pai é obcecado por ela, pois a moça é em tudo o retrato da mãe, Maria Eugênia, única mulher que Leonel amou de verdade. Apesar de fisicamente parecidas, Marê e Eugênia são muito diferentes. Sagaz e muito independente, venceu a resistência do pai e foi estudar Administração e Finanças em São Paulo. De volta, Leonel insiste em mantê-la sob seu domínio, querendo obrigá-la a se casar com Gaspar (Thiago Lacerda), filho do prefeito da cidade, em troca de ela assumir a presidência do Grupo Rubião, o mesmo posto pleiteado por Gilda (Mariana Ximenes), sua madrasta. Mas Marê tem outros planos. Está apaixonada e quer se casar com Orlando, médico que conheceu em São Paulo.
É o patriarca da família Rubião, a mais rica e mais poderosa de Águas de São Jacinto, cidade que se desenvolveu à luz do complexo hoteleiro e balneário, fundado por ele. Empreendedor, otimista e expansivo, Leonel se tornou um homem soturno, reservado e impiedoso após a morte da primeira mulher, Maria Eugênia (Karen Marinho), a única que ele amou. Após a morte da esposa, casa-se com Gilda (Mariana Ximenes), mulher interesseira, ambiciosa e dissimulada, que esconde a rivalidade que sente em relação a Marê. Uma rivalidade que se revela quando Leonel é misteriosamente assassinado e a madrasta arma uma farsa jurídica para que Marê seja condenada e presa, e perca o direito ao patrimônio do pai.
Mulher ambiciosa, além de mestra na arte da dissimulação. Casa-se com Leonel por interesse, de olho na presidência do Grupo Rubião. Tem uma rivalidade velada com a enteada, Marê, que é a candidata natural ao cargo. Gilda prepara uma armadilha para Marê, incriminando-a pelo assassinato do pai, após um processo sujo e fraudulento. Marê e Gilda vão travar um embate sem tréguas, numa disputa pelo poder.
Médico, conhece Marê durante os estudos e os dois se apaixonam loucamente. Impulsivo, apesar de amar Marê, decide se afastar dela quando cai em uma armação de Leonel para separar os dois. Para piorar as coisas, Orlando descobre que, no passado, Leonel e Virgílio (Christovam Neto), seu pai, foram sócios e que Leonel o acusou injustamente de um golpe, a fim de favorecer Anselmo (Paulo Betti). Como resultado, Virgílio e a família foram expulsos de Águas de São Jacinto, quando Orlando ainda era criança. Sem conseguir esquecer Marê, ele volta à cidade, oito anos depois, e então descobre todo o martírio sofrido por ela.
Dominicano, é o "comandante" da Irmandade, único celebrante. Aparentemente durão e disciplinador, no fundo tem um grande coração. Não tem medo de enfrentar o prefeito Anselmo, nem Gilda.
Franciscano, nascido na Itália, que, por suas condições físicas, não faz trabalhos pesados e vive quase que exclusivamente dentro da Irmandade. É o responsável por ensinar as primeiras letras e o catecismo à Marcelino e seus amigos. Frei Leão é o mais irreverente e sonhador dos freis da Irmandade. Um direito que a idade avançada lhe conferiu.
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