Publicado em 02/03/2020 às 05:26:00
Com o fim da guerra em Éramos Seis, Alfredo (Nicolas Prattes) retorna para São Paulo ainda disposta a brigar contra o governo opressor e fascista de Getúlio Vargas.
O filho de Lola (Gloria Pires) havia pedido licença do trabalho para lutar na Revolução, mas decide largar o emprego de vendedor na loja de tecidos de Assad (Wernner Schüneman).
Almeida (Ricardo Pereira) até concordar em lhe dar uma carta de recomendação para que o rapaz possa conseguir um novo trabalho e isso acontece assim que ele toma conhecimento de uma vaga de garçom no cabaré.
A novidade deixa sua mãe assustada, mas ao invés de recriminá-lo a dona de casa decide apoiar o filho em sua nova jornada. O problema é que o rebelde continua muito ligado à política.
E será durante uma panfletagem nas ruas que ele acaba abordado pela polícia e vai preso após desacatar os oficiais. Quando fica sabendo, Adelaide (Joana de Verona) dá um jeito de intimidar o delegado e livra o primo da cadeia. Confira!
[VEJA-TAMBEM]
De volta após perder a Revolução para os getulistas, Alfredo não aceita voltar a trabalhar como vendedor de tecidos na loja de Assad, cargo que foi de Julinho antes de seu irmão ir para a filial do Rio de Janeiro.
Enquanto está desempregado, ele retoma às reuniões políticas que acontecem às escuras no cabaré antes frequentado por seu falecido pai, Júlio (Antonio Calloni). Reduto de farra e bebida, o estabelecimento será o local escolhido pelo rapaz para retornar ao mercado de trabalho.
Quando fica sabendo que estão a procura de um garçom, Alfredo implora para que Alaor (Nilson Nunes) lhe dê uma chance e acaba o convencendo.
"Já me conhece há muito tempo, sabe que eu sou um conhecedor do funcionamento da casa", se justifica. "Como cliente. E um cliente um tanto folgado", rebate o chefe dos garçons.
"Folgado, não. Animado. E essa é uma característica importante para o trabalho em um cabaré. Não vão querer que atendam os clientes com cara de maus amigos, não é?", insiste o rebelde.
"Está bem. Podemos fazer um teste. Está contratado, pelo menos até eu me convencer de que não estou cometendo um erro", sinaliza Alaor. "Parabéns, fez uma ótima contratação. Vou me empenhar bastante. E tem outra vantagem: estou sempre por perto para as reuniões políticas", comemora Alfredo.
O rapaz saí do cabaré todo animado e vai direto para casa contar a novidade a Lola. "Mãe, trago uma boa notícia. Arrumei um novo emprego! Pode estranhar um pouco o meu local de trabalho, mas já aviso que não tem nada demais... nem de menos. É um dancing", dispara.
"Um dancing? Mas o que você vai fazer lá?", pergunta a dona de casa cabreira. "Trabalhar no bar, servir as mesas. Ganho por gorjeta. Enquanto os fregueses bebem e se divertem com as músicas. Antes que ache ruim, eu lembro que vou ficar ocupado durante as noites... Menos uma preocupação, não é verdade?", apela Alfredo.
"Alfredo, minha preocupação com você é só que encontre um caminho na vida e seja feliz", dirá a matriarca da família antes de passar as mãos na cabeça do filho encrenqueiro.
A sequência vai ao ar no capítulo do dia 6 de março.
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, Adelaide vai mexer seus pauzinhos para livrar Alfredo da cadeia. O primo da feminista será preso durante panfletagem e por desacato ao delegado Gusmões (Stepan Nercessian).
De volta da guerra e ainda amargando a derrota para os getulistas, o filho rebelde de Lola continua participando das reuniões políticas e se manifestando contra o Governo.
Será durante uma ação nas ruas de São Paulo que o sobrinho de Emília (Susana Vieira) se mete em confusão com a polícia e acaba sendo detido durante o confronto.
Quando fica sabendo o que aconteceu, a irmã de Justina (Julia Stockler) corre para a delegacia e chantageia Gusmões em troca da liberdade do primo. Isso só será possível porque ela descobriu que o delegado tem o rabo preso com Emília.
Graças a uma sessão de hipnose da autista que Adelaide desconfiou da relação do policial com um crime ocorrido na mansão e que ele teria arquivado o processo rapidamente.
Mesmo sem a certeza do que se trata, a moça joga um verde e o investigador acaba cedendo por medo do que possa lhe acontecer. Antes, ela ainda indaga quando Alfredo sairá da cadeia.
"Quando eu achar por bem. E posso garantir que irá demorar... Prendi Alfredo por perturbação da ordem, panfletando nas ruas, e desacato a mim. Meu interesse no momento é servir ao meu país", dispara o delegado.
"E me livrar de gente como o seu primo pobre, petulante e irresponsável. A ordem de cima é perseguir gente como ele, sem dó nem piedade, pra que este movimento não cresça, desapareça", declara Gusmões.
Após escutar a autoridade, a filha de Emília propõe um acordo. "E não me venha dizer que não aceita acordos... Porque conhecemos seus precedentes. Foi muito atencioso com minha mãe ajudando-a a acobertar a morte do meu pai", acusa Adelaide.
"Estou disposta a resolver o problema atual da mesma forma... Tenho dinheiro, uma bela herança que me permite resolver as coisas da mesma maneira que a minha mãe resolve", complementa a moça.
Assustado, Gusmões ainda tenta intimidá-la alegando que suborno é crime, mas acaba cedendo."Não quero ofender, só contar com sua generosa ajuda. E afinal, foi só uma balbúrdia do Alfredo", debocha.
"No passado, fiz um bem para sua família", se defende o delegado. "Pois então faça outro bem. Eu sei ser bem generosa. Igualmente generosa, vai me negar?", pressiona a irmã de Justina.
A cena vai ao ar no próximo dia 10.
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