Publicado em 24/01/2020 às 07:41:00
A morte de Carlos (Danilo Mesquita) em Éramos Seis irá mexer com a estrutura de toda família. O ex-estudante de medicina será vítima de uma bala perdida quando estiver passando por uma manifestação.
Ele chega com ávida ao hospital, mas não resiste aos ferimentos e morre. Antes de partir, o irmão de Alfredo (Nicolas Prattes) terá uma conversa séria com o rapaz que lhe faz uma promessa. Já Lola (Gloria Pires) será pega de surpresa pela última prova de amor que o filho lhe deixou. A dona de casa ainda toma uma decisão drástica em prol de sua família. Confira!
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, os Lemos vão sofrer muito com a perda de Carlos. O primogênito de Lola morre depois de levar um tiro disparado pela polícia enquanto passava por uma manifestação trabalhista. A ida prematura do filho irá deixar a dona de casa devastada, assim como todos os demais membros da família e amigos do rapaz. E se antes ela voltou a sorrir ns braços de Afonso (Cássio Gabus Mendes), agora a doceira vai abrir mão do amor do comerciante.
Ainda no hospital para onde o filho foi levado, a viúva de Júlio (Antonio Calloni) vai até à capela e desabafa diante de uma imagem da Virgem Mariai. “Acabou-se, meu filho foi embora”, lamenta.
“A senhora já passou por isso e sabe que dor é esta que estou sentindo, por que deixou meu filho ir embora? Por quê? A senhora devia estar preparada para perder o filho, é uma santa, mas eu…”, chora Lola.
“Quem sou eu? Uma mulher que trabalha para viver, para comer, para ter um pedaço de pão na mesa todo dia. E por que deixou o meu filho morrer? Ele que me auxiliava a ganhar o pão? Um filho tão bom… Trabalhador! Meu grande amigo! Como vou viver agora? Me diz, santa, me diz”, questiona a dona de casa.
Na sequência, após Carlos ser sepultado, Afonso oferece para levar Lola e a mãe da doceira, Dona Maria (Denise Weiberg), em casa. Na hora da despedida, o comerciante reforça o desejo de estar mais perto da amada e leva um corte. “Ah. Minha felicidade foi embora… Não tenho mais desejo de fazer planos… Não posso mais, nem quero… nada”, dispara Lola antes de bater com a porta na cara do pai de Inês (Carol Macedo).
“Não sei se meu peito dói mais por Inês ou por dona Lola. Que tristeza”, confessa Afonso para Shirley (Bárbara Reis) que está hospedada em sua casa. A mãe da enfermeira aproveita a situação para manipular o ex-marido. “Afonso, minha filha precisa de mim aqui, chega de perdas. Não vou abandoná-la nesta hora. Preciso ficar mais tempo nesta casa”, avisa a viúva de João Aranha (Caco Ciocler). A cena vai ao ar dia 7 de fevereiro.
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, a morte de Carlos fará com que Lola se culpa por ter deixado o rapaz abandonar a faculdade de medicina para trabalhar como bancário e decide que dali em diante ela irá pensar primeiro na felicidade dos filhos.
Preocupada com Alfredo, seu primeiro passo será se certificar de que o filho está bem empregado na loja de Assad (Werner Schünemann) como vendedor, cargo que foi do pai, Júlio. “É isso mesmo que você quer, meu filho? Ficar na loja? Trabalhar lá?”, pergunta ela para Alfredo certa manhã. O rapaz estranha, e para não contrariá-la, faz que sim com a cabeça. “Eu não quero que se sacrifique como o Carlos”, avisa Lola.
“Presta atenção. Eu, quando vi o seu irmão naquela cama, me lembrei de tudo o que ele queria ser… Do grande Dr. Carlos Abílio de Lemos que não passou de um bancário… Lembrei do seu pai, que não conseguiu ser sócio de loja…”, lista a dona de casa.
“Alfredo, por favor… Mesmo que eu tenha que me matar no fogão… eu não quero que se sacrifique por mim… não quero!”, dispara a irmã de Clotilde (Simone Spoladore) para o filho rebelde.
Em um ato de bondade, Alfredo mente para não preocupar a mãe. “Que é isso, mãe?… Até que é um emprego interessante… tem sempre gente nova, e depois o seu Almeida é boa praça…”, alega o namorado de Adelaide (Joana de Verona).
Na sequência, Lúcio (Jhona Burjack) procura Alfredo e os dois combinam de irem juntos em mais uma manifestação contra o governo de Getúlio Vargas. “Vou, Lúcio, claro que vou. Eu estou mais envolvido que nunca. Meu irmão foi uma vítima inocente de fascistas. Vou lutar pela liberdade e pela memória dele também”, afirma o jovem. A cena vai ao ar no capítulo do dia 8 de fevereiro.
Carlos deixa Lola como sua assegurada
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, Lola ainda vai estar chorando por Carlos quando descobre que a morte do filho não foi em vão. O ex-estudante de medicina fez um seguro de vida e colocou a dona de casa sua beneficiária.
A essa altura, a doceira vai estar arrasada e perder o prazer pela vida. Assim, ela termina tudo com Afonso e decide viver somente em prol da felicidade dos filhos. “Nenhuma mãe merece esta dor que está sentindo… Mas vai aprender a conviver com ela porque passar, ela não passa, não”, aconselha Dona Maria (Denise Weinberg), mãe da doceira.
Os dias passam e a mãe de Isabel (Giullia Buscacio) começa a se lembrar do dia em que Carlos, ainda menino, lhe ofereceu uma flor e prometeu que nunca a abandonaria. “É um juramento! Estarei sempre aqui para te dar as mais belas flores do nosso jardim”, disse o menino na ocasião.
Na manhã que foi atingido por uma bala perdida, quando estava de saída para o trabalho o rapaz reforçou que jamais ia deixar a mãe desamparada. “Realmente, você não cumpriu a promessa… Queria tanto te ver uma vez mais… Era meu melhor amigo, meu filho. Contava com você”, dirá a doceira.
“Mamãe, mamãe… Não chore. Sou eu. Mamãe, ouça a vó Maria. Você tem que acordar para vida. E me deixar ir em paz… Mas eu vou estar sempre por perto, cuidando de você…Sempre…”, dirá Carlos em aparição.
“Não esqueça disso… Sempre. Mamãe, agora cuida dos meus irmãos, da casa e de si, prometa. É você que tem que prometer… eu olho por vocês…”, reafirma o jovem enquanto Lola continua a chorar.
Na manhã seguinte, a campainha toca e a dona de casa se depara com um homem carregando uma pasta. Ele pede para falar com ela que fica assustada. Afinal, a última vez que isso apareceu era um credor cobrando uma dívida de Júlio. “Dívida?”, indaga a viúva. “Não… ao contrário… Carlos fez um seguro de vida em seu nome… ele nunca lhe disse?”, revela o desconhecido. “Eu sei que a ocasião não é das mais propícias…”, complementa o engravatado.
“A senhora me desculpe, mas dada as circunstâncias de sua morte, nossa companhia se apressou em pagar… é só a senhora assinar aqui, por favor…”, sinaliza o senhor.
Com lágrimas nos olhos, Lola lê o contrato, assina no local indicado e caminha com o homem na direção da porta. Antes de partir, o desconhecido entrega um cartão com o endereço de onde ela deve resgatar o dinheiro. Na sequência, a doceira se recorda de Carlos dizendo que a mãe poderia contar com ele para sempre e cai em prantos. “Clotilde [Simone Spoladore]… Ele sempre foi um bom filho, Clotilde… Ele sempre cuidou de mim…”, se consola com a irmã.
A solteirona olha o documento e se dá conta de que o valor do seguro será suficiente para que a mãe de Alfredo termine de pagar a casa. “Carlos me disse que ia cuidar de mim, olhar por nós. Ele queria tanto quitar a casa… Clotilde, eu vou quitar, a casa será nossa, mas, meu Deus, a que preço… A que preço!”, lamenta Lola.
“Meu filho abandonou a faculdade que tanto sonhou, perambulou pelas ruas vendendo amostras de remédio… Vinha se esforçando tanto no guichê do banco. Juntava todos os tostões do salário para me ajudar”, completa. A sequência vai ao ar dia 8 de fevereiro.
Antes de morrer, Carlos fez Alfredo prometer que não deixaria sua família desamparada. A cena tocante será um momento de redenção entre os irmãos que nunca se entenderam. Agora, cabe ao filho rebelde de Lola assumir o posto de homem da casa e sua primeira missão será cuidar do enterro do ex-estudante de medicina. Quando surpreende a mãe juntando os pertences do filho mais velho, o jovem tenta acalmá-la.
“Mãe… Já tomei todas as providências… Está tudo resolvido, tudo acertado”, dirá Alfredo. “Obrigada. Mas não tem nada certo, está tudo errado, tão errado que nem poderia ser assim”, reage Lola. “Eu queria te pedir perdão, mãe. Por estar no mesmo lugar que o meu irmão e não poder fazer nada, não o salvei. Eu estava naquele exato lugar, naquela exata hora, e não vi o Carlos… Eu me protegi, corri”, confessa o vendedor.
A dona de casa defende o filho alegando que ele não poderia imaginar que Carlos estava ali e se soubesse com certeza ajudaria o irmão, mas de nada adianta. Revoltado, Alfredo dispara. “Mas eu me revolto. Não só por quem fez o que fez, mas por não ter sido eu a sofrer. O Carlos era o melhor filho, o filho mais querido, mamãe, com razão, tinha razão…”, abre o coração.
A irmã de Clotilde defende que amam a todos igualmente e ressalta que perder qualquer um deles e algo pelo qual nenhuma mãe merece passar, mas o namorado de Adelaide não se conforma.
“Morreu o filho errado, mãe, o filho que menos podia faltar… E eu te peço perdão. Eu vou tentar merecer… vou tentar fazer jus, mãe… e me emendar… Por ele, pelo meu irmão”, promete enquanto abraça Lola aos prantos. A cena vai ao ar dia 8 de fevereiro.
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