Publicado em 23/01/2020 às 04:47:15
Bom Sucesso chega ao fim na próxima sexta-feira (24) e deverá ostentar o título de melhor audiência do horário das 19h da Globo desde Cheias de Charme (2012). A produção escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm sairá de cena com balanço positivo, mas também com momentos que não funcionaram ao longo de sua trajetória de 155 capítulos, que se completarão quando subirem os créditos finais.
Além de audiência, a produção também conseguiu alta repercussão na internet, com grande carga de busca pela novela e também aparecendo sempre entre os temas mais comentados das redes sociais. Por conta de tudo que Bom Sucesso representou, o NaTelinha preparou uma lista com cinco coisas que funcionaram na novela e cinco que não deram certo.
Confira:
É bem verdade que não é a primeira vez que os dois trabalharam juntos, mas a química entre Grazi Massafera e Antônio Fagundes chamou a atenção dos telespectadores, que não perderam tempo e passaram a torcer por esta relação cheia de afinidades e muito amor.
Embora a aposta dos autores não foi por um amor carnal de homem e mulher, a cumplicidade de Paloma e Alberto ganhou muitos elogios, tanto da crítica quanto do público, e se tornou um dos trunfos da novela.
Embora algumas pessoas possam até ter torcido o nariz para o uso da Literatura na novela, que foi um pano de fundo constante, com direito até a cenas de representação de grandes obras literárias da histórias, o recurso não confundiu nem afugentou o telespectador.
Diferente de outras tentativas, como em Tempos Modernos (2009), em que as citações a frases de livros importantes acabou confundindo o público, que abandonou a história, em Bom Sucesso, o ar literário serviu como base para as relações das personagens e até fez com que os livros citados tivessem suas vendas aumentadas.
O público de telenovela gosta de torcer por mocinhos, mas adora um vilão. Quando há química entre o bandido e o telespectador, dificilmente alguém segura. E foi assim com Diogo (Armando Babaioff), que parecia apenas um homem maldoso no início da trama, acabou se mostrando um verdadeiro crápula.
Graças ao bom humor do personagem, com seu ar sempre zombeteiro e o cinismo emprestado pelo ator, Diogo caiu nas graças do telespectador e foi um dos pontos positivos da novela.
Bom Sucesso não foi uma novela que explorou um amor arrebatador, embora tenha tentado. Se a principal relação da trama foi a fraternidade entre Paloma e Alberto, os autores conseguiram arrancar suspiros do público ao apresentar os casais juvenis, que chegaram até a ter torcidas.
É o caso de Gabriela (Giovanna Coimbra) e Vicente (Gabriel Contente), que, mesmo já estando juntos, continuam arrebatando corações dos telespectadores. O mesmo pode se dizer com Alice (Bruna Inocêncio) e Waguinho (Lucas Leto), um casal improvável, mas que funcionou.
O personagem de Diego Montez até que ficou apagado na reta final da novela, mas ele foi um acontecimento junto aos telespectadores a tal ponto da dupla de autores ter desistido de matar Willian, como previa a sinopse e mantê-lo até o final da história.
Se Willian seria uma das vítimas de Diogo, o jeito debochado e sempre otimista do personagem, fizeram ele se tornar um dos mais queridos do público e, por isso, foi até o fim.
Bom Sucesso tentou vender, principalmente nas primeiras semanas, que o público ficaria dividido num triângulo amoroso planejado pelos autores. Paloma (Grazi Massafera), se veria em dúvida sobre ficar com seu amor da juventude, Ramon (David Júnior) ou o arrebatador Marcos (Rômulo Estrela).
Fato é que, com a relação forte construída entre a mocinha e seu patrão, o triângulo foi ficando de lado e Paloma nunca teve grande torcida, nem com um e muito menos com o outro.
A história de Elias (Marcelo Faria) nunca foi completamente compreendida pelo telespectador de Bom Sucesso. Tido como morto e sem nenhum elemento que dizia o contrário, o personagem reapareceu misteriosamente para suprir a falta de Diogo, que estava fora por ter sido desmascarado.
Numa situação episódica digno de uma trama policial, a história mudou completamente o estilo da novela e acabou rejeitada pelo telespectador.
Por ser uma novela das 19h, a expectativa era de que Bom Sucesso seria uma novela de humor, como quase sempre acontece na faixa. Mas não teve nada disso e até os núcleos em que havia a tentativa de explorar a comicidade das histórias, acabou nem sendo vista pelo público.
Qualquer telespectador mais atentado da trama percebeu que personagens como Silvana Nolasco (Ingrid Guimarães) foram ficando deixados de lado em detrimento do núcleo central, que sempre chamou mais a atenção.
Bom Sucesso sempre tentou explorar as referências chamadas "pops". Se a inserção da literatura funcionou perfeitamente na história, as citações e referências a situações do cotidiano, quase sempre acabaram alvo de críticas, por parte de jornalistas e de internautas.
O excesso de uso de frases do universo político, numa trama em que nada tinha de política, soava forçado e teve até quem defendeu parecer militância. No fim, o recurso foi suavizado e utilizado com mais parcimônia.
Antes de iniciar sua trajetória, Bom Sucesso teve como uma forma de divulgação a utilização do tema transsexualidade para mostrar o universo para os jovens, afinal, uma transsexual de verdade interpretaria uma jovem que estava passando pelo processo.
A trama de Michelly (Gabrielle Joie), no entanto, quase nunca foi explorada e o tema ficou em terceiro plano dentro do universo de Bom Sucesso.
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