Publicado em 16/01/2020 às 05:45:11
Na última terça-feira (14), elenco e equipe de Salve-se Quem Puder se reuniu com a imprensa para a festa de lançamento da novela da Globo e o NaTelinha esteve presente. Escrita por Daniel Ortiz e com direção artística de Fred Mayrink, a trama estreia no próximo dia 27, substituindo Bom Sucesso, e conta com um trio de belas atrizes como protagonistas.
Uma delas é Juliana Paiva que dá vida à Luna. Filha de Mário (Murilo Rosa) e Helena (Flávia Alessandra), foi abandonada pela mãe quando estava com 4 anos e nunca superou esse trauma. “De todas as três, a Luna é a personagem com maior carga emocional”, opina a atriz.
A jovem trabalha como camareira em um hotel de Cancún, no México. Ao lado de Kyra (Vitória Strada) e Alexia (Deborah Secco), irá testemunhar um crime e se tornar alvo de uma organização internacional. Tudo acontece em meio a um furacão que acaba traçando o destino de cada uma delas. Questionada, Juliana compara a temática da novela aos traumas da vida e cita uma turbulência pela qual passou.
“Tem uma mensagem muito forte que é como você se comportar se a vida te der um 360º. Todo mundo passa por um furacão na vida que não tem jeito, tem que encarar mesmo”, afirma. “Meu furacão foi perder meu pai e a novela fala disso”, se emociona ao lembrar-se do pai, Gilmar Paiva, que faleceu ano passado.
A partir daí, as três mudam suas identidades, se tornam Fiona, Cleyde e Josimara, respectivamente, e passam a morar em uma fazendo do interior do Brasil, onde irão vivenciar muitas aventuras juntas. “A gente brinca que somos três panteras, três patetas e três mosqueteiros”, entrega. Segundo a atriz que precisou mudar o cabelo adotando mechas californianas, a novela tem tudo para dar certo por causa da leveza e do tom de comédia.
“É uma novela muito divertida, para cima e leve. É aquela novela que o público vai se distrair”, prevê a protagonista que inicia a história namorando Juan (José Condessa) e depois se envolve com Téo (Felipe Simas). De acordo com Juliana, a Luna é uma menina romântica, que curte novelas mexicanas, sonha viver uma história de princesa e acaba ficando dividida entre dois amores.
“É o amor de uma vida inteira, acomodado e que sempre deu certo, e o amor que arrisca a própria vida para salvar a dela”, adianta a atriz que está solteira e com o coração tranquilo. O reencontro de Luna com a mãe biológica acontece quando ela for trabalhar na casa de Hugo Santamarina (Leopoldo Pacheco), atual marido de Helena, como Fiona, fisioterapeuta de Téo, diretor de documentário e filho do empresário.
Apesar de saber a verdade, a moça prefere manter sigilo a fim de conhecer melhor a personalidade da mãe e tentar entender o porquê de ela ter abandonado a filha pequena. “A Luna sofre muito. É uma marca que fica, sabe?!”, sinaliza.
Esta é a segunda vez que Juliana e Flávia [Alessandra] fazem papel de mãe e filha. A primeira foi em Além do Horizonte (2014). “Estou louca para gravar com ela!”, confessa. “A gente brinca que se fizermos mais uma vale música no Fantástico”, brinca. Já com o Murilo Rosa é o primeiro trabalho da atriz que é só elogio para o colega de cena. “A gente bate texto, ele me dá dicas, é um paizão mesmo”, vibra. “Tem sido um prazer imenso atuar com o Murilo”, conclui.
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