Publicado em 16/12/2019 às 18:49:00
Marcos Palmeira abriu o jogo sobre sua participação em A Dona do Pedaço, novela recém-terminada no horário das 21h que teve assinatura de Walcyr Carrasco. O intérprete de Amadeu afirmou que o personagem não foi um super papel, mas salientou que tudo ocorreu como o previsto.
“Walcyr (Carrasco, autor da novela) não me prometeu nada, só que ia fazer uma novela de sucesso para todo mundo. Então, não tenho como cobrar do personagem. Era um super papel? Não, mas estava dentro de um contexto que aconteceu”, declarou o ator em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta segunda (16).
Ele também explicou como foi trabalhar ao lado da diretora Amora Mautner, sua ex-esposa e mãe da sua filha Julia, de 12 anos.
“Ser dirigido pela Amora agora foi bom para a gente selar uma fase. Ex é sempre difícil. Ali, quebramos uma bolha, aproximou a relação. Tinha um prazer de estar junto, um carinho e a Júlia ficou feliz de nos ver trabalhando juntos, entendeu que a vida continua. Foi importante. Saí aliviado e hoje temos um diálogo melhor. Mesmo quando a gente discute, é mais maduro, não vai para aquele lugar infantilizado ou histérico do ex”, afirmou.
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O ator ainda foi questionado se já se arrependeu de ter feito algum trabalho, entretanto, Marcos colocou a responsabilidade em suas costas de determinados projetos não terem sido do jeito que imaginou.
“Já errei muito por culpa minha, personagens que não achei. A gente tem mania de classificar, né? Agora, Wagner Moura é o melhor ator do Brasil. É mesmo, mas já foi o Lázaro (Ramos) também... Quando o Rodrigo Santoro começou lá fora, todo mundo dizia: 'ah, não vai dar certo'. E ele está provando que deu. Para mim, nesse momento da vida estar com três filmes em cartaz é maravilhoso. Nunca imaginei que, aos 56 anos, estaria trabalhando tanto”, falou.
Marcos Palmeira assumiu que não se enxergava com estilo de ser galã de novela, mas tudo aconteceu de forma natural e ele acredita ter o padrão de homem brasileiro comum.
“Sempre que me vejo em algum trabalho, falo: "olha lá o brasileirinho". Eu sou o brasileirinho típico. Nunca achei que fosse ser protagonista, não me vejo com glamour. Quando vou para esse lugar do peão pé no chão, funciona. Talvez pelo Brasil ser um país rural, a identificação seja maior. Adoro ir para um sotaque, ajuda na composição”, disse o artista.
“Quando comecei, fiz filmes como "Dedé Mamata". Aí, me falaram: "cuidado para não ficar marcado como playboy carioca". Depois, "como galã rural", agora "como policial". Tem um teflon que não deixa pegar. Não me preocupa repetir papel, quero bons personagens”, acrescentou.
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