Publicado em 22/11/2019 às 06:49:00
Nos próximos capítulos de Éramos Seis, a família do Júlio (Antônio Calloni) será pega de surpresa pela morte do vendedor que não resiste a uma segunda internação. O marido da Lola (Glória Pires) passa mal durante visita à Adelaide (Susana Vieira), é levado às pressas para o hospital e não resiste.
Alfredo (Nicolas Prattes) ainda tenta salvar o pai que necessita de uma transfusão de sangue e o garoto é o único compatível, mas o quadro se agrava e o comerciante acaba morrendo, para desespero de todos.
Se não bastasse perder o marido e pai dos seus filhos, Lola se vê diante de muitas dificuldades depois que o patriarca da família se vai. Atolada em dívidas, ela terá que batalhar para pagar as contas e manter a família unida.
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Depois de se sentir mal e passar por uma cirurgia de emergência, o funcionário mais antigo de Assad (Werner Schünemann) se recupera em casa. Para evitar que o quadro do marido piore, Lola esconde do enfermo que a casa ainda não foi quitada.
De licença do trabalho por causa da doença, o vendedor não tem recebido suas comissões e o dinheiro faz falta no orçamento da família. Quando ele finalmente toma conhecimento da realidade, decide fazer alguma coisa.
Adelaide (Susana Vieira) sabe das dificuldades da sobrinha e em um ato de bondade oferece ajuda. Sabendo disso, Júlio procura a tia da sua esposa e a convence a entrar de sociedade com ele em um negócio.
Feliz com a possibilidade de ter sua loja, Júlio sai radiante da casa da milionária em direção ao banco, mas passa mal e cai no jardim da mansão. O pai do Carlos (Danilo Mesquita) é socorrido e levado às pressas para o hospital.
A família vai logo em seguida e todos são tocados por um momento de comoção. Como está muito debilitado, o médico avisa que o paciente precisa ser submetido a uma transfusão de sangue. Alfredo é o único compatível e tenta ajudar o pai, mas será tarde demais.
A cena mostra o vendedor abrindo os olhos e surpreendendo o filho rebelde deitado aa seu lado. Os dois se olham emocionados e Júlio acaba adormecendo novamente. Enquanto dorme, o marido da Lola sonha que está em sua própria loja e uma vida próspera.
“Se você não sonhasse junto comigo, eu não teria chegado até aqui. Onde estão as crianças? Precisam ver isso!”, fala Júlio em sonho para Lola. A matriarca explica que os filos cresceram e o marido alega que para ele serão sempre crianças.
“No meu coração continuam os meninos de sempre. Carlos a nossa paz, Julinho um sonhador, Isabel o meu tesouro e Alfredo aquele azougue!”, alega. “O pai de vocês chegou lá, meus filhos! Agora terei meu próprio negócio. Vamos quitar nossa casa, ter uma vida boa, farta e feliz. Como merecemos! E agora… o céu é o limite!”, comemora.
Enquanto Júlio sonha, seus filhos e sua esposa o observam. O vendedor chega a abrir um sorriso que se desfaz aos poucos. De repente, a mão que estava em seu peito escorrega e o braço cai ao lado do corpo. Carlos checa a pulsação e dá a má notícia. “Mãe… O pai se foi…”, informa o filho médico.
Nesta hora, Lola fica paralisada enquanto que a filha, Isabel (Giulia Buscacio) começa a chorar e é amparada pelo irmão caçula, Julinho (André Luiz Frambach). O sofrimento do Carlos é um pouco mais contido.
Já Alfredo parece não acreditar no que está acontecendo. Ele coloca suas mãos na cabeça e exclama sua dor. A família se abraça em frente ao corpo do patriarca e chora. Quem observa tudo da porta do quarto é Clotilde (Simone Spoladore) que chega de surpresa.
A cena vai ao ar dia 2 de dezembro.
Internado de emergência, Júlio passa por uma transfusão de sangue e Alfredo é o doador. Com a morte do pai, o filho rebelde se lembra da última discussão que teve com o vendedor e sente remorso. “Quer me ver pelas costas, é, Alfredo? Quer me matar de desgosto. Você me
desafia, é um insolente. (…) Meu filho, um inimigo”, reclama Júlio para o filho.
A expressão de sofrimento do rapaz durante o velório do pai é perceptível. Quem acode o irmão é Julinho e acaba escutando seu desabafo.
“Fica assim, não, Alfredo”, pede o filho mais novo de Lola. “Nem pra salvar meu pai eu servi, Julinho, meu sangue não deu nem para isso”, lamenta Alfredo.
O irmão problemático do Carlos não será o único a se culpar pelo que aconteceu com Júlio. Almeida (Ricardo Pereira) sabia que o colega de trabalho estava cuspindo sangue, mas concordou em esconder de todos a pedido do amigo.
Quando toma conhecimento do que o empregado fez, Assad o repreende “Pois devia ter avisado à família, Almeida. Não podia ter deixado o Júlio tomar as rédeas da própria saúde… se ele não tinha juízo, o senhor deveria ter. Que absurdo inconsequente!”, opina seu chefe.
A cena vai ao ar dia 2 de dezembro.
Lola sempre se mostrou uma mulher de fibra. Com a morte do marido, a dona de casa vai precisar batalhar ainda mais para manter a união da sua família que se vê desestabilizada e cheia de dívidas.
A caso onde moram ainda não foi quitada. Impossibilitado de trabalhar por causa da doença, Júlio já não recebia comissões há muito tempo. Então, as contas foram se acumulando e o dinheiro que a matriarca ganha com costuras ajudava apenas com o básico.
Isabel é a primeira a alertar sua mãe sobre o futuro. Preocupada, a menina chora ao questionar como será a vida deles dali para frente. “O que vamos fazer, mãe? Para viver, pagar a casa, as contas, como vai ser?”, se desespera a moça.
Apesar de saber da gravidade da situação, Lola tentará manter a calma e tranquilizar a filha. “Tudo há de se arranjar, filha. Deus é grande, não vai nos abandonar! Eu sei que não vai”, prevê Lola que irá continuar fazendo crochê e, ainda, vender doces para sustentar a família.
A sequência vai ao ar a partir do dia 2 de dezembro.
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