Publicado em 20/08/2019 às 04:39:00
No ar em “Malhação - Toda Forma de Amar”, Henri Castelli é só felicidade. Afinal, há pelo menos 4 anos que o ator pede para retornar à novelinha. Para quem não lembra, o galã foi estrelou a temporada de 2002 como o protagonista Pedro, aos 24 anos.
“É um projeto pessoal, uma homenagem à minha carreira”, revela em conversa exclusiva com o NaTelinha. Feliz, ele sabe que sua responsabilidade hoje aumentou. Afinal, agora ele é visto como um exemplo a ser seguido pelos novos atores.
“Eu sempre tive responsabilidade na minha vida profissional, mas agora ela dobra. Agora, praticamente eu sou o elenco adulto. Então, eu tenho que dar o bom exemplo para os jovens”, avalia.
Apesar do desafio, Henri está adorando a troca com o elenco que, para ele, foi uma escolha longa, mas assertiva. “Quanta gente talentosa tem ali, com vontade de acertar, de trabalhar”, opina.
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O ator de 41 anos lembra que no início das gravações chegou a se sentir um pouco intimidado por essa galera quando se deu conta de que ele era o único do elenco adulto, conforme a garotada se refere. “Até hoje eu não me acostumei com essa coisa do elenco jovem e do elenco adulto”, brinca.
“Quando eu me vi na cena, falei ‘Nossa, só estou eu aqui, agora. Não posso errar o texto! Eu tenho que dar o exemplo, diz. “Foi uma pressão para mim, mais do que quando eu fui contracenar com a Fernanda Montenegro, com o Tony Ramos...”, compara.
De acordo com Henri, quando ele está ao lado de atores já consagrados como os citados eles é que são exemplo a ser seguido. “Eles são do time grande e eu estou ali como franco atirador”, opina. “Então, quando eu peguei aquela cena, falei ‘Meu, que engraçado eu me sentir assim”, analisa.
Intérprete do Madureira, um rapaz que passou sua infância e adolescência nas ruas, foi resgatado através do esporte e, hoje, busca ajudar menores carentes, o ator elogia a força do personagem, a quem tem se dedicado muito.
“Ele tem um coração gigante e tenta passar isso. Na cabeça dele, a ONG é tudo e mais um pouco. O Intuito dele ali é salvar vidas da periferia”, conta. “Eu acho muito legal a ‘Malhação’ estar falando disso, no workshop a gente participou de algumas palestras com muitos ‘Madureiras’ espalhados pelo Brasil. Foi muito bacana!”, relata.
Henri chama atenção para as semelhanças entre os dois papeis que teve na novelinha, o primeiro há 18 anos. “O Pedro era um cara também apaixonado, muito família, do esporte. Fazia capoeira, o pai (personagem do Kadu Moliterno) era surfista, assim como o Madureira.
Lutador de Muay Thai na trama, o ator explica que já praticava, mas como agora ele precisou mergulhar mais nesse universo para interpretar um mestre. Então, a experiência se tornou mais intensa na sua vida.
“A diferença agora é ter que aprender uma coisa bem tailandesa. Fui fundo na religião, fiquei amigo de muitos professores, atletas de Muay Thai, participo das lutas. Inclusive, de eventos sociais, beneficentes, pelo interior de São Paulo”, conta.
Apaixonado por esporte, entrega-se ao falar que não vive sem a prática. “Já fiz todo tipo de esporte na minha vida, desde pequeno... Natação, Judô, Karatê, Muay Thai, Futebol, tênis. O esporte para mim é tudo!’, declara seu amor.
Vivendo um romance com Carla (Mariana Santos) na novela, Henri torce pela felicidade do casal, pois sabe que Madureira a ama de verdade e, assim como a gerente do ‘Baixadas’, sente falta de alguém ao seu lado.
“O Madureira é um cara que quer construir família, o que ele não teve quando criança. Ele sente falta de ter um amor, de uma parceira, e na Carla ele vê tudo isso. Uma mulher guerreira, forte como ele, alguém que também precisa ter um amor, uma pessoa junto”, alega.
Sobre sua parceira de cena ele é só elogios. “Eu aprendo muito com ela! A gente se diverte, conversa, fala sobre tudo, a novela, a vida. Em ‘Malhação’, a gente vira uma família. Eu e a Juliana [Silveira], nos tornamos amigos para a vida”, se emociona ao citar a atriz com quem formou um casal em 2002.
Questionado sobre o que faz da “Malhação” um sucesso longínquo, o galã aposta na reciclagem de atores e temas, assim como na linguagem usada pela novela ao se comunicar com o telespectador.
"Ser uma grande escola para os atores jovens, o encontro de novos talentos, de novos temas, estar sempre se atualizando, ter essa abertura para conversar com esse público sem censura”, pondera.
“E essa reciclagem vem de ano em ano. Para mim, é o segredo do sucesso”, aponta. “Até conseguir chegar a esse elenco que a gente tem demorou muito o processo de seleção e eu acho que acertaram em cheio”, afirma.
Para finalizar, Henri tem carinho especial por cada papel que interpretou ao longo da carreira, pois acredita que um trabalho acaba complementando o outro. Por isso, a dificuldade em sinalizar um que ainda gostaria de fazer ou aquele seu preferido.
“Eu sempre gosto mais do que eu estou fazendo, sempre acho que eu estou me completando com o que eu estou fazendo, eu me entrego de cabeça, eu viro mesmo o personagem, levo para a minha vida e demoro um tempo para me desligar dele. Sabe, eu não tenho um... Gosto de todos como se fossem meus filhos. E é isso!”, conclui, enquanto sorri.
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